A Hospitalar 2019

O Expo Center Norte foi o local escolhido para receber a 26ª edição da Feira Hospitalar, considerada o terceiro maior evento de negócios em saúde no mundo que ocorreu entre os dias 21 e 24 de maio.

Divididos em quatro pavilhões, os estandes espalhados pela feira receberam cerca de 85 mil visitantes que ao caminharem pelo evento, puderam absorver conhecimentos por meio de demonstrações desde como fazer uma limpeza terminal até chegar no controle de robôs, que vem encabeçando o mercado da tecnologia.

Além das exposições, simultaneamente ocorreram cerca de 40 congressos, possibilitando a troca de conhecimento entre participantes e palestrantes.

Patrocínio Apoio Ecolimp na Hospitalar 2019
Primeira participação da APOIO no Congresso de Facilities Hospitalar

Pela primeira vez, o Congresso de Facilities Hospitalar, promovido nos dias 23 e 24 de maio, contou com a participação institucional da APOIO. O evento contou com cerca de200 congressistas que tiveram a oportunidade de aborda temas voltados para a hotelaria em geral e a eficiência operacional em facilities.

A experiência francesa e muito mais: O primeiro dia de congresso

Na manhã do dia 23, moderado pelo coordenador científico do Congresso Brasileiro de Hotelaria e Facilities Hospitalar, Marcelo Boeger, o congresso recebeu Jean-Patrick Lanjonchère, diretor-presidente do Grupo Hospitalar da França, Paris Saint-Joseph.

Com cases franceses baseados na simplificação de protocolos e humanização para atendimentos de estrangeiros, o palestrante abordou a experiência do cliente na visão dos hospitais franceses. “A qualidade do sistema hospitalar da França beneficia a todos, não só apenas os franceses. Essa visão de mercado global é importante não só para os hospitais, mas também para a experiência dos médicos”, comentou o executivo.

Em seguida, foi a vez do sócio líder de Life Science & Health Care Deloitte Brasil, Enrico de Vettori e da gerente assistencial do hospital Vila Nova Star, Fabrícia Cristina Cotrin, falarem sobre tecnologia, inovação e gestão de serviços ao cliente. “Mudanças importantes estão impulsionando novos modelos de saúde e levarão as mais profundas inovações. Porém, a cultura nos impede de inovar. E a maioria das vezes é por medo”, destacou Vettori. 

Ao final do primeiro dia, a especialista técnica de precificação em aviação Aline Mafra, o gerente geral da Novo Hotel, Luiz Ricardo Ross  e a gerente de apoio assistencial e fluxo do paciente do Hospital Israelita Albert Einstein, Tatiane Canero, sentaram-se para um bate-papo sobre gerenciamento de demanda e overbooking: A experiência de hospitais, da hotelaria e de companhias aéreas.

Dia 2: Desafios, rastreabilidade e robôs

A unidade hospitalar é uma grande produtora de resíduos, de utilização de energia e cada vez mais o setor se preocupa com a sustentabilidade. Focado nesse assunto, deu-se início a palestra voltada para os desafios da gestão de facilities no edifício hospitalar.

Para Marcelo Melo Nunes, coordenador de Manutenção e Hotelaria do hospital CEMA, a utilização da tecnologia é uma grande aliada, porém a gestão deve ir além. “Recursos tecnológicos são importantes, mas você precisa acima de tudo saber utilizar. Economizar, saber ler a ferramenta para gerar produtividade, menos custos e obviamente, menos resíduos”, enfatizou o coordenador.

Moderado por Cassio Fabrício Martucci, CEO da IDTrack, o congresso contou com a presença do suíço Achim Shäfer, chefe de logística do hospital Thurgau AG, para falar sobre dispensação automática e rastreabilidade de uniformes hospitalares mostrou um pouco da realidade dos hospitais em seu país.  

Achim Shäfer, um dos palestrantes do congresso
Ao centro, Achim Shäfer, um dos palestrantes do congresso

Para o CEO brasileiro, apesar da disparidade de desenvolvimento entres os países, os problemas se assemelham. “Nós temos uma visão de que o brasil está muito atrás. Mas os problemas que existem lá, são os mesmos daqui.” Porém, Martucci destacou que ainda é necessário o setor da saúde do Brasil “abrir a cabeça” para novas ferramentas. “O novo assusta. Existem pessoas conservadoras, todo mundo consegue perceber que as máquinas liberam tempo, gera eficiência e trabalha ao nosso favor, e não contra”, finalizou o executivo.

Encerrando o congresso, a coordenadora administrativa do hospital Santa Catarina, Gladys Antonioli, falou sobre os desafios para maximizar o giro de leitos por meio da gestão de fluxo do paciente. Logo após, o robô Ruzr, da Plugin BOT visitou o mezanino 10, com toda sua simpatia e irreverência, dando exemplos de como o setor de saúde pode se tornar cada vez mais automatizado.

Hospitalar 2019
Roubando a cena, o robô da Plugin BOT encerrou o último dia do Congresso de Facilities

Inovação tecnológica traz eficiência e credibilidade?

A constante evolução tecnológica surpreende em todos os setores do mercado e, como já era de se esperar, esse avanço atingiu o segmento da saúde, mostrando inúmeros benefícios aos stakeholders. 

A busca pela redução dos impactos ao meio ambiente é um dos principais fatores que seguem uma melhoria contínua, baseada em tecnologia, buscando sustentabilidade, reduzindo o uso de produtos químicos e sem perder a qualidade e atingindo os resultados propostos.

Tratando-se do setor higienização e limpeza, essas inovações fazem parte de um pilar considerado peça-chave para oferecer um serviço melhor e com mais credibilidade. A tecnologia aperfeiçoou a relação entre as pessoas, juntamente com suas inovações trouxeram maior praticidade para os gestores, com dinamismo e a entrega do serviço com qualidade.

Certamente o futuro do setor da saúde será automatizado e a chegada de equipamentos, dispositivos e outras tecnologias serão cada vez mais vistos nas instituições. Wearables, IoT, robótica, big data e outras tecnologias ganham cada vez mais força no mercado com os altos investimentos.

Inovação tecnológica traz eficiência e credibilidade
O investimento em tecnologia para o mercado de saúde está diretamente ligado ao aumento da produtividade das instituições e prestadoras de serviços.

Uma das maiores tendências no mercado da saúde é o investimento em mobilidade, afinal, são características do nosso cotidiano, por exemplo, utilizar smartphones e outros dispositivos móveis, para receber informações atualizadas e em tempo real.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, existem 287 mil unidades de saúde divididas entre hospitais, clínicas médicas, clínicas diagnósticas, consultórios etc. Como consequência, essas entidades precisam contar com máquinas e equipamentos modernos. Assim, segundo dados da revista EXAME, esses recursos contribuem com 8% na produtividade da limpeza em geral, ajudando as instituições de saúde a melhor a experiência do paciente, automatizando processos, tornando a inovação uma grande aliada. 

Inovar tecnologicamente é oferecer oportunidades para soluções que necessitam de cuidados, melhorando a prestação do serviço e favorecendo a entidade. Contar com as soluções tecnológicas da APOIO, sem dúvidas, será um diferencial para sua empresa. Quer saber mais? Conheça nossas soluções.

Otimização na gestão hospitalar

Reduzir custos para aumentar os resultados em uma instituição de saúde não significa apenas atender as demandas das áreas diminuindo gastos. Os hospitais, como prestadores de serviço, têm como objetivo manter uma entrega de qualidade ao cliente, para que não haja necessidade de retrabalho. Dessa forma, uma visão estratégica para a tomada de melhores decisões é fundamental para um serviço de excelência, resultados positivos e manter a satisfação do cliente em altos níveis. 

Uma estratégia considerada inteligente e eficaz para as instituições de saúde, é a simplificação dos procedimentos administrativos e, seguindo essa lógica, o método mais assertivo para alcançar resultados satisfatórios é a padronização de processos. Automatizar estes processos também é um investimento que gera otimizações para empresa, contribuindo para um melhor funcionamento das áreas.

A redução de custos não passa apenas pelo desperdício ou pelo mau uso dos materiais, tem a ver principalmente com economizar os recursos. Junto com a tecnologia, essa economia se torna uma técnica que agrega valor ao nosso serviço, otimizando a mão de obra e diminuindo o tempo necessário para execução.

Otimização na gestão hospitalar

Visão estratégica em busca dos menores custos

Desenvolvido em um primeiro momento para atender a indústria de automóveis no Japão, a metodologia Lean, como ficou conhecido, colocou as empresas do país nipônico em posições de liderança em seus segmentos.  O modelo vem da linha de produção da Toyota, onde um sistema contínuo de melhorias em processos compreende as técnicas estruturadas de gerenciamento de estoque, redução de resíduos e ganho de qualidade.

O sucesso da Lean fez com que a ideia fosse introduzida nas mais diferentes organizações, até chegar ao ramo da saúde. Agora, o Lean Healthcare, como foi definida para o setor da saúde, auxilia as instituições na gestão, encarando o segmento hospitalar de maneira corporativa e mais profissionalizada. Dentro desse conceito, propostas relacionadas à gestão de facilities, terceirização de serviços, consultoria especializada e incorporações de tecnologia em todos os processos estão inclusos no sistema. 

Entre os principais ganhos do método Lean Healthcare, o levantamento dos principais custos do hospital é o principal. Ele propõe atividades que gerem menos despesas e muito mais qualidade, descartando etapas desnecessárias dentro dessa rotina. Com o investimento, esse artifício proporciona resultados clínicos e econômicos mais condizentes com a realidade vivida pelo hospital contratante do produto.

O Lean na saúde

O Grupo LEFORTE, que faz parte do portfólio de clientes da APOIO, é uma das principais instituições que aplicam a metodologia Lean. Segundo dados divulgado pelo próprio hospital, a unidade de saúde eliminou mais de 60 pontos de não conformidade em seu Pronto Socorro na unidade Liberdade, em São Paulo, desde que implantou a metodologia Lean, há três anos. Para isso, realizou mudanças em fluxos e processos internos, além de promover um alinhamento da comunicação entre todos os colaboradores envolvidos.

Atualmente, a instituição possui a “Academia Lean”, que consiste em compartilhar o conhecimento e experiência sobre a metodologia nos hospitais Leforte. Além de promover o primeiro Fórum Lean em Saúde, o grupo oferece o curso Yellow Belt em Lean Seis Sigma, com a finalidade de preparar e aprimorar o conhecimento de profissionais que atuam no mercado de saúde.

Automação de processos como diferencial competitivo

Há mais de uma década o movimento de profissionalização da gestão dos hospitais e a forte pressão por resultados vêm forçando grandes grupos e entidades de saúde a ampliar sua estratégia, não apenas na captação de novos clientes e desenvolvimento de novos modelos de negócios, mas também na redução do custo operacional para aumentar suas margens de lucro.

Esse movimento forçou as instituições a adotarem ferramentas de TI fazendo da automação algo natural nas rotinas clínicas e administrativas e também uma questão estratégica. A adoção de ferramentas de Workforce Management (WFM), por exemplo, auxiliam o setor administrativo a gerenciar escalas de trabalho, demandas de mão de obra e até o controle de horas extras, exigindo muito menos esforço das equipes de BackOffice e reduzindo o tempo de execução das tarefas administrativas.

Automação de processos como diferencial competitivo

Já na área assistencial, a adoção do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), por exemplo, facilitou o acesso dos profissionais clínicos às informações dos pacientes, pedidos de exames, prescrição e entrega de medicamentos etc.

“A automação pode aumentar a produtividade de um determinado setor, reduzir custos operacionais, aumentar o desempenho e gerar vantagem competitiva para as organizações. Os ganhos são inúmeros”, acrescenta o diretor executivo da APOIO, Rodolpho Ricci.

Ainda de acordo com o executivo, o core business das instituições de saúde são o cuidado e dedicação ao paciente. “Um hospital não precisa gerenciar e administrar serviços fora de seu escopo como limpeza e higienização, lavanderia, manutenção, e outras áreas que dão suporte à assistência. Para isso ele pode contar com parceiros qualificados e que investem em tecnologia e automação para entregar os melhores resultados possíveis.”

Automação dentro do processo de limpeza e higienização

Muitos são os exemplos encontrados no mercado para ilustrar a aplicação de automação dentro do segmento de limpeza e higienização. Uma Startup canadense, por exemplo, desenvolveu um sistema autônomo de limpeza de pisos.

O Neo Robot, como foi batizado, é um dispositivo autônomo de limpeza de pisos que possui tecnologia de navegação automatizada e mapeamento interno avançado, excluindo a necessidade de um operador humano. Em outras palavras, o robô desenvolvido pela startup possui tecnologia similar a dos carros autônomos da Tesla e é capaz de limpar grandes áreas como hospitais, shoppings e aeroportos sozinho e sem erros.

Neo Avid Bots

Menos futurista, porém, igualmente eficiente são os softwares voltados para este segmento, que auxiliam as equipes de higienização na execução de protocolos de limpeza, checagem e liberação de leitos, tornando o processo até 40% mais rápido e reduzindo o consumo de materiais e retrabalho na correção de processos mal executados.

Com mais de três décadas de atuação no segmento de limpeza, higienização e facilities, a APOIO investe constantemente em Pesquisa & Desenvolvimento de novos processos e protocolos capazes de trazer mais segurança, eficiência e redução de custos para seus clientes. Além disso, com base na automação de processos e aquisição e desenvolvimento de tecnologia, a empresa garante os melhores resultados, dentro das exigências regulatórias e atendendo as normas de entidades acreditadoras. “A APOIO é mais do que somente uma empresa terceirizada. Somos um parceiro estratégico para nossos clientes, responsáveis pela redução de custos operacionais e melhoria nos índices de segurança do paciente”, completa o diretor executivo.