8 dicas que um líder precisa seguir para uma boa gestão

Ser um bom gestor é uma missão que ganha grande destaque na vivência diária. O motivo? Colaboradores que possuem uma boa gestão produzem mais e melhor. O que gera resultados superiores e positivos para sua empresa.

Por vezes, o estresse diário e sobrecarga de tarefas acabam fazendo com que as pessoas deixem de lado a sua característica, o que acaba interferindo no planejamento da equipe.

Para evitar que isso aconteça, existem algumas dicas fáceis que podem ser seguidas, e assim manter o bom humor sempre em dia. Confira uma lista com oito dicas de como fazer uma boa gestão. 

1 – Pessoal ≠ profissional 

Com certeza você já ouviu falar sobre a tão famosa frase: “Temos que saber separar o pessoal do profissional.” E no mundo corporativo ela é real e deve ser seguida à risca. 

É necessário, e fundamental, para o ambiente que haja uma amizade fora do local de trabalho entre os membros da equipe ou do setor, porém separar as situações é algo importante no momento da tomada de decisões.

Privilégios não podem ser concedidos apenas pelo fato de se manter uma amizade com determinada pessoa fora da empresa, essa prática pode deixar sua equipe desmotivada em relação ao serviço além de ser antiético. 

2 – Forneça feedbacks 

A constante solicitação de demandas é algo rotineiro nas grandes empresas. Conforme os trabalhos são entregues, o colaborador passa a ter uma ideia sobre o nível de satisfação da gestão com o que é demandado.

Muitas vezes, se o trabalho entregue volta com muitas retificações, acaba criando uma linha de pensamento confusa, então procurar se reunir periodicamente com a sua equipe para fazer um balanço dos resultados já alcançados e dos que ainda precisam ser atingidos.

Críticas construtivas, elogios e estar aberto ao diálogo, recebendo o feedback do funcionário também é importante para o crescimento do time como um todo. Esse é um importante momento para uma troca de conhecimentos também. 

3 – Planeje 

Criar um planejamento é fundamental para o crescimento de uma equipe. Seguir cada ponto do que foi proposto de forma estratégia para o setor em que se atua é essencial para a entrega das demandas de maneira assertiva, buscando a conformidade dos processos.

Sem ele, é difícil chegar a um objetivo no trabalho. Dessa forma, é interessante investir em um tempo de criação junto com a equipe, onde serão definidas metas, traçando objetivos e passos que precisam ser dados para alcançar os resultados planejados. 

4 – Treinamentos são aliados 

Desenvolver e estimular as competências e habilidades do colaborador desde o início da sua carreira na empresa é chamado de treinamento contínuo. Ele é a chave para apurar e solidificar os conhecimentos com base nos valores e missão da instituição. É um dos métodos que mais impulsionam a eficiência, qualidade e produtividade do indivíduo, que aprende de forma genuína como suas habilidades e a maneira como executa suas atividades diárias transformam os resultados de toda equipe.

Os treinamentos são considerados aliados, uma maneira de passar e agregar conhecimento, fazendo com que ao mesmo tempo a equipe se aproxime do gestor. 

5 – Conheça o potencial dos membros de sua equipe

A necessidade de produtividade tem impacto significativo nos índices de uma empresa. Delegar funções adequadas é fundamental para que corra tudo dentro do esperado com a sua equipe. Porém, conhecer a especialidade de cada um no setor é fundamental. 

Para que a empresa flua perfeitamente, o gestor precisa entender cada colaborador. Passar um tempo com cada um e entender as habilidades específicas são tarefas fundamentais para o crescimento da equipe e da empresa. 

6 – Problemas? Coloque a criatividade em prática

Improvise. Por mais que o seu planejamento precise ser seguido, deve haver espaços para imprevistos. Quando eles surgem, a melhor maneira de seguir adiante é improvisar e fazer com que o trabalho flua. 

Estimular a criatividade da equipe é necessário! Por mais que seja desafiador, tente englobar o máximo de funcionários no serviço, expondo a real situação. Dessa forma, os colaboradores se sentirão impulsionados a trabalharem juntos, misturando ideias e pensando de maneira mais assertiva e integrada. 

7 – Saiba se comunicar e amenize conflitos 

A comunicação é essencial em qualquer empresa, principalmente para se gerenciar uma equipe. Essa missão fica ainda maior caindo sobre a responsabilidade do líder. Ele necessita se comunicar de forma clara, direta e precisa. Os colaboradores necessitam entender o que é passado, evitando ruídos. 

Além de saber se comunicar, outra dica fundamental na gestão de equipes é ter cordialidade. Tratar todos de maneira igual é fundamental e dará mais ânimo e satisfação para os funcionários prosseguirem o trabalho motivados. 

Sempre que possível, separe um tempo para ouvi-los. Não para um feedback e sim apenas para uma conversa. Nem sempre falar apenas sobre trabalho é o que os colaboradores precisam. 

8 – Esqueça a mentalidade de chefe  

Lembre-se que cada pessoa tem uma vida fora da empresa e que algumas situações externas podem vir a interferir em seu desempenho. Além disso respeite as diferenças e não dê preferência apenas àqueles que pensam igual a você.

Algumas vezes, situações cotidianas irão interferir no desempenho do colaborador. É necessário esse entendimento por parte do gestor e que as diferenças sejam respeitadas, sem dar preferência aos que pensam da mesma forma que você. 

A importância do treinamento para sua empresa

Equipes motivadas, bem direcionadas e produtivas são cruciais para o sucesso da empresa. Confira os quatro itens que provam a importância do treinamento

Conforme o crescimento do mercado e a exigência profissional que as empresas necessitam para competir entre si. Em outras palavras, o treinamento dos colaboradores chega como peça fundamental e indispensável. Portanto, isso mostra que o investimento é crucial em qualquer que seja o segmento de atuação ou porte da empresa.

Por meio desses treinamentos, é possível identificar mais facilmente o comportamento de cada pessoa a uma determinada situação e avaliar de forma individual ou coletiva como a mesma se adapta ou reage às adversidades do dia a dia. 

Eficácia para o seu negócio

No entanto, treinar os colaboradores da organização é a melhor maneira de prepará-los para lidar com os desafios que o mercado reserva, além de atualizá-los com relação às exigências dos consumidores modernos e, é claro, atuarem de maneira mais produtiva e rentável para seu negócio. 

Para entender a sua importância, em estudo realizado pela Associação Brasileira de Treinamento, foi comprovado que o Brasil investe mais em treinamentos de liderança. Por outro lado, cerca de R$ 788,00 são aplicados em treinamentos por funcionário durante todo ano.

Dessa forma, para ilustrar o impacto dos treinamentos nas instituições, confira os quatro passos para uma equipe bem treinada e entenda a importância do treinamento para sua empresa.

1. Produtividade

A melhor maneira de reduzir o tempo “perdido” com ações cotidianas e operacionais da empresa é promover treinamentos contínuos focados nos colaboradores. Eles produzem mais agilidade na realização dos processos, diminuindo os ruídos de comunicação entre a equipe.

É importante também trabalhar os valores da empresa. Isso faz com que a aplicação no momento do treinamento engaje a equipe e, por meio disso, torna melhor a qualidade do serviço prestado, passando a ser realizado de acordo com o que a empresa prima.

2. Atualização

Oferecer treinamento de funcionários, com a finalidade atualizar os conhecimentos da equipe, é fundamental para o desenvolvimento dos funcionários e o consequente sucesso de sua empresa.

Sendo assim, o acesso a essas novas tecnologias, democratizou o consumo de informação e o mercado não ficou para trás. Por meio disso, as empresas necessitam se adaptar e adaptar principalmente os seus funcionários a utilizar ferramentas que trarão resultados cruciais para a instituição.

A importância do treinamento para sua empresa
A importância do treinamento para sua empresa

Além de ser um bem pessoal para o colaborador, a empresa evolui junto com os seus resultados. Um estudo realizado pela Aberdeen Group comprovou que as empresas que optam por um software de gestão mobile, são até 73% mais produtivas do que outras que preferem não investir na área.

Esse investimento requer treinamento contínuo. Pois no setor de facilities, por exemplo, a evolução tecnológica aumenta, consequentemente, a necessidade dos colaboradores saberem executar uma ferramenta mobile. Em contrapartida, torna o treinamento dos colaboradores crucial para a eficiência do contrato.

3. Menos erro e menos custos

Direto ao ponto: uma equipe mal treinada ou sem treinamentos, pode fazer uma instituição gastar dinheiro em um nível totalmente acima do que é realmente necessário.

Em primeiro lugar, investir em treinamentos contínuos é reduzir os prejuízos, poupar tempo, evitar demissões e contratações de novos membros para equipe e, claro, aumentar o nível de satisfação de seu cliente.

Em segundo lugar, sem habilidade ou capacitação, o colaborador está, muitas das vezes, diretamente ligado as lacunas deixadas na eficácia de produção e o desperdício de recurso.

Além disso, é preciso treinar para que os resultados cheguem, sem demandarem custos adicionais por falta de experiência ou erros cometidos que causam perdas de recursos.

4. Colaboradores mais motivados

A qualidade de vida der ser a preferência de todos na empresa. Um ambiente de trabalho mais agradável é crucial para os objetivos do negócio.

Dessa forma, os treinamentos não capacitam apenas profissionais melhorando seus conhecimentos e habilidades no ambiente de trabalho. A integração também é algo a ser agregado. O mais importante são os colaboradores aprenderem a interagir e criar laços uns com os outros, aumentando também a motivação. 

Além disso, mostrar a preocupação com a evolução de um colaborador é uma das maiores motivações que o mesmo pode ter dentro do seu ambiente de trabalho. Em outras palavras, ele se sente importante e enxerga que seu desenvolvimento é peça fundamental para o bom andamento dos processos.

Dessa forma, ele trabalha mais feliz, o que reflete em um ambiente corporativo mais amigável e agradável. Em conclusão, com menos rotatividade entre os funcionários, fica mais fácil criar laços reais de amizade e menos competição interna.

As tendências para o mercado de facilities em 2020

Planejar bem as ações fazem com que os processos se desenvolvam da melhor forma possível. E se desenvolver é fundamental para acelerar o crescimento das instituições e em 2020, a gestão de facilities chega com algumas tendências para o mercado que devem gerar ainda mais benefícios para os seus adeptos.

Em pesquisa realizada pela ABRAFAC, em parceria com a GlobalFM e conduzida pela Frost & Sullivan em mais de 40 países, concluiu que o setor está estimado em US$ 1,15 trilhão e ao decorrer dos anos seguirá em crescimento. Essa tendência global é uma estratégia fundamental para o mercado, que corresponde as expectativas relacionadas às demandas, trazendo dinamismo e eficiência, contribuindo para a melhora dos resultados da empresa.

A visão na Europa

Para ilustrar esse crescimento e entender as expectativas do setor, na Europa, o mercado de deverá aumentar 14.1% ao ano até 2023. O que recai sobre a responsabilidade do Facilities Management (FM), é a geração de custos sem comprometer a experiência dos que frequentam o ambiente, sejam eles trabalhadores ou visitantes.

É muito comum ver as empresas observando tendências e focando em como elas gerarão um impacto financeiro positivo, mas, dar uma resposta aos clientes deve ser a prioridade. É necessário observar como os grandes líderes do mercado estão crescendo, ao se modernizar e inovar a cada processo estão se modernizando e inovando, seja na sustentabilidade financeira, experiência, aplicação de tecnologias, entre outros.

Com base em estudos e observações do setor, aqui estão as principais tendências a serem observadas em 2020.

1 – Sustentabilidade para o edifício

Toda empresa terceirizada deve possuir um compromisso com a sustentabilidade e falando em, entretanto, pensar em sustentabilidade de forma verde é algo ainda pequeno para as grandes empresas do mercado de FM. Manter práticas sustentáveis dentro dos processos administrativos e assistenciais podem gerar resultados positivos relacionados a eficiência e redução de custos. Para isso, é necessário construir uma cultura de responsabilidade que envolve todos os colaboradores, sejam eles próprios ou terceirizados o que deixam o edifício ideal ao se tratar de sustentabilidade.

2 – A experiência do cliente

Uma das maiores tendências dos últimos anos para o facilities management é a forma como o serviço é entregue ao cliente. Tratando de um hospital, significa privilegiar cada vez mais a maneira que o paciente desfrutará da sua jornada.

Tecnologia, limpeza e atendimento, são fatores fundamentais para essa recuperação. Pensar em uma maneira que o cliente se sinta acolhido, com decisões assertivas em sua estadia, englobando a tecnologia, é um dos fatores mais importantes para o setor. Essa é a, sem dúvidas, uma das maiores sacadas quando o assunto é experiência do paciente.

3 – Big data

O investimento em tecnologia para o mercado está diretamente ligado ao aumento da produtividade das instituições e prestadoras de serviços. Uma das maiores tendências no mercado é o investimento em mobilidade, afinal, são características do nosso cotidiano, por exemplo, utilizar smartphones e outros dispositivos móveis, para receber informações atualizadas e em tempo real.

O Big Data faz parte desta evolução. Mesmo que sendo um aliado do FM há um bom tempo, finalmente faz jus à sua produtividade com a ajuda de novas ferramentas tecnológicas. É fundamental na solução pois traz desafios acrescidos para o FM, com demasiada informação da equipe.

Mas ainda há um problema com essa tendência: o filtro. Para se obter uma informação por meio da big data é necessário, filtrar, analisar e executar, porém, para isso, é necessário que a equipe esteja treinada e pronta para distinguir o que é “ruído” e o que traz grandes perspectivas sobre gestão.

4 – IoT (Internet of Things)

A Internet of Things ou internet das coisas, é uma tendência já presente em diversas vertentes pelos negócios. Nela, ferramentas e sistemas são conectados podendo ser usada para monitoramento, rastreabilidade, controle de acesso, geração de indicadores, entre outras funcionalidades. A gestão de facilities começa a carregá-la como uma grande aliada com a aceleração de processos e facilitando a tomada de decisão.

Suas aplicações são encontradas nos mais diversos tipos de mercado como por exemplo administração predial e essa é uma das principais tendências para o mercado de facilities em 2020. O cuidado com a saúde e a geração e distribuição de energia, que já são impactados pela tecnologia.

5 – Arquitetura + facilities

Unir a arquitetura e a gestão de facilities com o foco nas necessidades e anseios do cliente é uma das soluções para manutenção de uma boa rotina nos edifícios e instituições. Em um pronunciamento, a ABRALIMP (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional) se pronunciou, afirmando que a concepção do projeto e a execução das obras devem estar mais atentas para garantir um bom fluxo e manutenção da limpeza dos espaços ao mesmo tempo em que garantem a segurança dos profissionais envolvidos no ciclo da limpeza.

Arquitetos devem contar com a colaboração em forma de consultoria de profissionais que atuam em FM. Essa integração gera experiência e conhecimento suficientes para trabalhar em conjunto garantindo que todo e qualquer problema futuro possa ser sanado na fase de projeto.

6 – BIM

Building Information Modeling (BIM) ou Modelagem da Informação da Construção, é uma ferramenta utilizada para os construtores e arquitetos terem um olhar amplo no momento de recolher toda a informação sobre um edifício por meio de modelagem digital.

Mas como se encaixa na gestão de facilities? Simples! Ele facilita a visualização e faz com que, antes do prédio ser erguido, haja uma prévia dos seus pavimentos. Assim, o gestor FM consegue ter um olhar muito mais detalhista das instalações e sua tomada de decisão é muito mais confiável.

Os desafios para o setor de Facilities Management são contínuos, contando com melhorias e padronizações e a BIM, sem dúvidas, é uma delas. Ele permite que exista a incorporação de dados confiáveis para a operação e manutenção, obtendo economia de tempo e redução de custos com a indicação do problema imediatamente e ainda atinge a parte de gestão e planejamento organizacional.

Essas foram as tendências para o mercado de facilities em 2020. Gostaria de saber mais sobre algumas soluções? A APOIO pode te oferecer!

Arquitetura e facilities: uma combinação vital

O segmento de saúde exige uma visão abrangente sobre o assunto quando se trata da elaboração de projetos. Além da arquitetura, entender a necessidade e o perfil do cliente, usuários e as peculiaridades de cada serviço cria um ambiente funcional. Unir arquitetura e facilities é uma combinação vital para o  ambiente, visando garantir a sinergia entre as diversas áreas. Além de alinhar conforto, tecnologia, questões ambientais e segurança.

Segundo Bia Gadia, arquiteta e consultora em arquitetura para ambientes de saúde, hospitais, clínicas e outras unidades de saúde, quando bem projetados e com foco na humanização, contribuem para a redução de infecções e fazem a diferença no tratamento dos pacientes. “Médicos e equipe têm maior produtividade e concentração. Exames e atividades terapêuticas são realizados com maior efetividade e a possibilidade do cliente voltar a utilizar os serviços e falar bem a respeito do médico, equipe ou da instituição é muito maior”, completa.

Arquitetura e facilities uma combinação vital

Arquitetura e humanização

Imaginar um hospital humanizado é um acréscimo positivo na estadia dos pacientes, visando diminuir o tempo de internação. O modelo de arquitetura focada nas necessidades e anseios do cliente é crucial. Esses mesmos modelos são considerados uma das soluções para a crise no atendimento de saúde no Brasil e no mundo. Afinal, essa torna-se um instrumento de cura para cada indivíduo.

Nos últimos anos, os ambientes de saúde se depararam com novos desafios e passaram a ter maior preocupação com a experiência do paciente como um todo. Com isso, foi se adequando a tecnologia de ponta para o exercício da medicina à visão e anseios do paciente. Dessa forma, o setor de saúde teve que pesquisar suas aspirações e suas angústias, com o objetivo de estabelecer adequadas relações psicológicas do indivíduo com o espaço que o acolhe.

Com isso os serviços serão repensados. Todos estão diretamente ligados a boa experiência do paciente/cliente. Mas, para isso, há uma aposta no treinamento da equipe, oferecendo não só espaços para os tratamentos específicos, mas também ambientes de descanso e descontração.

Há também uma preocupação com o conforto visual e acústico. Preocupação essa que as instituições de saúde iniciaram um processo de humanização de todas as suas atividades e seus espaços físicos.

A demanda crescente por serviços personalizados vem estimulando o despertar do profissional de facilities. Para as relações humanas e habilidades comportamentais. “Conhecer o seu cliente interno, suas necessidades e desejos e entregar serviços e um espaço de trabalho que engaje e entregue e reflita os valores nunca fez tanto sentido. É essa convergência entre os times desde a concepção do projeto promete a construção de um edifício muito mais dinâmico”, sinaliza Bia.

Via de mão dupla

Arquitetura e facilities é uma combinação vital. Engenheiros e arquitetos precisam trabalhar entre si. A colaboração dos dois é fundamental quando transformada em forma de consultoria de profissionais que atuam na gestão de facilities. Essa integração gera experiência e conhecimento suficientes para trabalhar em conjunto garantindo que todo e qualquer problema futuro possa ser sanado na fase de projeto.

Bia crê em um funcionamento de mão dupla nesse caso. Ela enxerga o arquiteto como um consultor para o facilities management (FM). “No geral, esse complemento entre as funções fazem o processo fluir de maneira mais harmoniosa. Há uma alteração nas estruturas que facilitarão o dia a dia, permitindo que o time tenha suas funções dentro daquele espaço com a garantia de que os serviços que os apoiam estejam em total funcionamento”, acrescenta a arquiteta.

Para atender as necessidades de toda a cadeia da saúde e podendo apresentar soluções completas, do projeto até o pleno funcionamento de um hospital é necessário pensar em todos os serviços.

“Tivemos um aumento significativo no mercado de facilities na área hospitalar e uma sensação cada vez maior de não estar em um ambiente hospitalar, mas em um ambiente maior do que os de lazer e hotelaria, justamente por humanizar a percepção de organização, a sensação de estar correndo tudo bem desde a recepção no check-in até a alta no check-out”, finaliza a consultora em arquitetura para ambientes de saúde, Bia Gadia.

O arquiteto aliado ao FM contempla toda a parte de infraestrutura e arquitetura introduzindo em cada instituição, estratégias que se adequem aos detalhes, gerindo resultados que sejam profícuos. Além de projetos de alta performance, que garantem o melhor funcionamento e a organização dos diferentes setores.

A grande responsável pela experiência do cliente

Ao longo desse tempo, o conceito evoluiu e foi amplamente adotado pelas organizações de saúde ao redor de todo o mundo. Além disso, os avanços tecnológicos passaram a fazer parte das rotinas hoteleiras e novos conceitos de humanização surgiram para acrescentar ainda mais valor em uma área tão importante para o negócio do hospital, se tornando a grande responsável pela experiência do cliente.

O responsável pela gestão dessa área tem a missão de transformar o hospital. Hoje, as unidades de saúde entenderam que, para melhorar a experiência do cliente dentro das instalações de saúde são necessários serviços que levem mais conforto, segurança e tranquilidade aos pacientes e seus acompanhantes. A gentiliza, cordialidade e atenção dos hoteleiros cada vez mais permeiam entre as equipes de apoio e assistencial que atendem o público em determinado hospital.

Marcelo Boeger, presidente da Sociedade Latino Americana de Hotelaria Hospitalar, em um dos seus artigos sobre perspectivas e tendências da hotelaria hospitalar, diz que “as áreas de apoio dos hospitais, por muito tempo, estiveram estagnadas e o cuidado com o cliente era uma preocupação focada apenas na assistência direta ao paciente. ” Hoje, prover de todo suporte necessário para que a equipe clínica desempenhe seu papel com a concentração voltada às necessidades do paciente, faz parte dessa solução.

O desenvolvimento do setor

Reunir os serviços de apoio, permitindo a alta performance no atendimento ao cliente, a hotelaria dos hospitais se destaca à medida em que o cliente exige a entrega de um serviço de maior qualidade, gerando o desenvolvimento do setor.

Agregar valor. Esse é o papel da hotelaria em resumo. A profissionalização dos processos dentro da estrutura organizacional de facilities, permite uma nova metodologia para as entidades que contratam o serviço. Por meio dela, a operação tem a mensuração das atividades e das melhores práticas para a prestação dos serviços, composta por exemplo de funções básicas, mas em contato direto com a contratante e se tornando responsável pelo bem-estar e conforto do cliente e seus acompanhantes.

Hotelaria hospitalar

A experiência do paciente

Segundo o The Beryl Institute, comunidade global referência sobre o tema, a experiência do paciente é a somatória de “todas as interações, moldadas pela cultura da organização, que influenciam a percepção do paciente por meio da continuidade do cuidado”.

Aprimorar o serviço de saúde começa com a possibilidade de criar uma experiência única para os que visitam, mesmo como acompanhantes, o hospital. Dessa forma, é necessário pensar no que os pacientes verdadeiramente valorizam quando necessitam dos cuidados clínicos e principalmente focar no atendimento individualizado.

Cada vez mais o cliente é o centro das atenções e o motivo dessa situação é simples: estamos na era da experiência. Com as tecnologias que permeiam ao nosso alcance, o cliente nunca teve tanto poder sobre o que utiliza e assim, o método aperfeiçoa a vivência de quem é atendido por uma instituição de saúde, seja pública, seja particular. A finalidade é que, além de fazer com que os pacientes saiam dali mais do que satisfeitos e que entendam todos os procedimentos a que foram submetidos.

Estudos comprovam 

Um estudo realizado pela Gartner Group, apontou que 80% dos consumidores afirmam que a experiência é um fator decisivo no momento de escolha de um produto ou serviço. Já 87% apontam que as experiências anteriores ajudam a escolher novos serviços futuramente. Trazendo para o setor da saúde, as estatísticas não fogem muito dessa linha.

Acima de tudo é preciso entender que o atendimento precisa ser humanizado, lindando com pessoas. Sem dúvida, a assistência médica deve ser a preferência nos hospitais, sendo entregue um serviço de excelência. Mas é só isso? Antes do assistencial, o paciente é submetido a inúmeras experiências que, muitas das vezes, começam na calçada da instituição.

O tema “experiência” agrega todos os fatores que estão envolvidos em uma instituição de saúde. Na visão do paciente, essa perspectiva será absorvida em forma de jornada, em cada ponto de contato, cada área e profissional que o atenderá. A experiência, então, nada mais é do que o somatório final de toda jornada vivida pelo paciente.

Os hospitais brasileiros

Nos EUA, os prestadores de serviços nas entidades de saúde são pagos a partir dos indicadores emitidos por meio da experiência do paciente. Essa prática obrigou a todos os gestores e a liderança das instituições a se preocuparem mais com o tema, fazendo com que fosse entregue uma jornada de excelência ao paciente.

Já no Brasil, muitos hospitais ainda não trabalham com a experiência do paciente e sim com a satisfação do cliente. Mesmo que parecidos, é bom ressaltar que a satisfação é apenas uma das partes que englobam a experiência.

Há décadas, a humanização no atendimento já existia por meio do Hospital Israelita Albert Einstein. Com as visitas dos colaboradores aos quartos dos pacientes para ouvir opiniões, formalizando a satisfação do cliente, a instituição já englobava parte da experiência dos pacientes.

Prioridades

Em 2017, em outro estudo, o The Beryl Institute promoveu uma pesquisa que contou com profissionais de 27 países. Nela, foram evidenciados alguns avanços na saúde e, por fim, apontou que mais de 80% dos hospitais entrevistados já aderiram ao seu negócio a experiência do paciente. Para completar, 82% dos gestores deles, consideram prioridade em suas instituições a jornada dos clientes.

A experiência é algo que vem para reforçar cada um dos componentes dentro de uma instituição. Ela é medida por indicadores. Segurança, clínico, satisfação de individual entre outros. A mudança não implica somente em investimentos financeiros, mas também numa mudança de mentalidade da parte de seus gestores.

Adotar a cultura da experiência do paciente nas organizações significa possuir colaboradores motivados e consequentemente os pacientes, acompanhantes e frequentadores do hospital satisfeitos. Além disso, essa solução permite resultados clínicos melhores e um desempenho financeiro da instituição mais sólido.

Compliance é o caminho a ser seguido para boas práticas

O Brasil ainda precisa traçar um longo caminho para que as boas práticas de governança façam parte de sua realidade. Estar dentro das regras, agindo conforme o protocolo é cumprir rigorosamente os padrões éticos em suas tomadas de decisão. Esse processo é o que uma instituição precisa para estar em conformidade.

Assim, o programa de compliance, vindo do termo “to comply”, em inglês, significa colocar em prática todos esses quesitos em uma questão de decisão, liderança e comprometimento de toda a organização, além da integridade dela.

Ainda segundo dados da pesquisa realizada pela Delloite, as empresas têm uma constante evolução, adotando práticas de compliance, com o resultado sendo refletido na sofisticação do ambiente regulamentar do país. Essa sofisticação deveu-se a importantes leis que entraram em vigor como a Lei Anticorrupção e a Lei de Governança em Estatais, assim como o impacto gerado pelas investigações conduzidas pela operação Lava Jato

Foi depois da operação Lava Jato que as empresas passaram a se ajustar a boas práticas de governança. Investir em compliance é investir em oportunidade de negócios e vantagem competitiva, atrair investimentos, identificar riscos e se antecipar aos problemas, corrigindo a não-conformidade, tornando assim o negócio sustentável.

Compliance é o caminho a ser seguido para boas práticas

No mundo dos negócios, a implementação de um código de conduta e ética é a premissa para assegurar que as práticas sejam íntegras e transparentes. Alguns mecanismos como proteção e integridade são cada vez mais exigidos na hora da contratação de serviços. Outras iniciativas também são adotadas por empresas contratantes com o objetivo de aprimorar e levar informação à cadeia de fornecimento. As organizações também passam a investir em programas de mentoria, que mostram os caminhos para a estruturação dos seus mecanismos de governança ética.

A necessidade da conformidade com as regras específicas de cada setor, faz da gestão de facilities uma das áreas mais acionadas com relação ao compliance, afinal, muitas das vezes os colaboradores de empresas terceirizadas possuem dificuldades no entendimento do que se deve ou não ser seguido independente de cargo, departamento ou tempo na entidade.

Seguindo um rigoroso código de compliance, alinhado aos de organizações internacionais, a APOIO zela por relações comerciais transparentes e éticas, isentas de conflitos de interesse e regularmente auditadas. Ao longo de 31 anos, a APOIO vem evoluindo seu compliance e código de conduta com o objetivo de atender as exigências de seus clientes, do mercado e da constante evolução da sociedade que, cada vez mais, repudia atos de corrupção e favorecimento indevido em contratos públicos e privados.

A APOIO acredita que, somente com base em relações éticas, transparentes e justas seremos capazes de construir um segmento sustentável e balizado por normas e práticas que favoreçam todos os elos da cadeia.

SLA é fundamental para o sucesso das instituições de saúde

SLA, Service Level Agreement ou Acordo de Nível de Serviço, é um acordo onde empresa e cliente falam o mesmo idioma relacionado a prestação de serviços. Em resumo, essa ferramenta é basicamente uma forma do cliente controlar tudo o que o terceiro garantiu entregar, envolvendo o tempo em que o serviço será feito, a qualidade com a qual será entregue, como problemas devem ser reportados e a lista pode ficar ainda maior dependendo do tipo de serviço e grau de exigência do contratante.

O SLA é a maior ferramenta que as contratadas têm para impactar em produtividade, redução de custos e melhorias contínuas dentro das instituições. Os seus índices se ligam a inúmeros fatores. Entre eles, estão as metas de desempenho que indicam onde os profissionais estão com dificuldade ou executando um serviço no tempo correto.

SLA é fundamental para o sucesso das instituições de saúde
SLA é fundamental para o sucesso das instituições de saúde

A procura dos SLAs mais eficientes irão impactar de forma direta na gestão financeira e na redução de custos. Definir as métricas que serão utilizadas para avaliar o desempenho dos serviços é imprescindível. Como parte do planejamento do contrato, antes de assiná-lo, determine esses detalhes com o contratado.

Vale destacar que a boa prestação dos serviços depende do cumprimento não só dos direitos, mas também dos deveres para ambas as partes. Quando se fala de SLA, fala-se em informação. Por meio disso, é possível levar aos gestores hospitalares a vantagem de um serviço focado em melhorias e redução de custos. A solução mostra os diferenciais da equipe e outros itens como qualidade, serviço, produtividade do colaborador e o que ele ainda pode agregar para instituição.

Ajustar o SLA da empresa é se adequar a realidade do negócio, trabalhando em conjunto com fornecedores, colaboradores para que o SLA suba, aumentando o nível de excelência. Entretanto, esse tipo de gestão requer muito filtro, afinal, ter muitos indicadores pode acabar atrapalhando o colaborador nas suas atividades diários. O indicador tem que ser assertivo, sem sobrecarregar as atividades do dia a dia.

As certificações fazem mesmo a diferença?

A busca por parceiros estratégicos que possam se tornar um diferencial competitivo em um mercado tão acirrado como o da saúde vem fazendo as instituições olharem para fatores que vão além dos preços na hora de avaliar as propostas apresentadas em uma eventual disputa de fornecedores.

Uma solução que ajuda neste processo de escolha é a contratação de uma empresa certificada. Conforme a bagagem da certificação, essas empresas possuem preparo para prestação de serviços, sendo ágeis e eficazes na solução dos processos.

Garantia de resultados, melhorias contínuas dos processos e ambiente seguro para os trabalhadores. Divididas em diferentes frentes, as certificações agregam um grande valor para a entidade e a destaca no mercado competitivo.

Mudanças à vista

Ao considerar a solicitação de um pedido de certificação, a empresa em questão deve se conscientizar de que mudanças importantes serão necessárias na rotina dos processos, bem como o treinamento e colaboração dos funcionários envolvidos. Nesse momento, os líderes de cada setor têm um papel valioso de conscientização, esclarecimento de dúvidas e envolvimento da equipe.

As certificações fazem mesmo a diferença
A certificação é uma ferramenta fundamental para as organizações que querem conseguir destaque no mercado.

Com uma gestão equilibrada, as tarefas ficam bem definidas e cada membro da equipe tem a consciência sobre sua real responsabilidade e importância em cada resultado.

Ser uma empresa certificada é garantia de qualidade em cada etapa dos processos, alinhados aos métodos e organizações exigidos pela certificação. Essa garantia gera confiabilidade e a certeza de contar com a inovação. Uma empresa certificada pela ISO 9001 , por exemplo, deixa claro sua preocupação com o futuro e melhorias contínuas.

Segundo a revista EXAME, no Brasil, chega a 14.000 o número de empresas com o certificado dentro da validade.  Ainda segundo a publicação, as maiores concentrações de empresas certificadas estão na Europa e na Ásia, totalizando 1.138.155 instituições no mundo.

Nós somos ISO 9001

Presente em mais de 170 países, a ISO 9001 é a norma de qualidade mais popular do mundo. Ela pode ser aplicada a qualquer empresa, de qualquer tamanho e é independente da área de atuação.

Empresas como a APOIO, que possuem o selo ISO 9001, integram os processos, como uma norma única e padronizada, atestando a certeza de produção dos seus serviços dentro da conformidade.

“A APOIO trata a ISO 9001 como a capacidade de fornecer qualidade ao cliente. Além de monitorar riscos e oportunidades, trabalhando preventivamente e explorando novas chances, a certificação permite que os processos padronizados sejam seguidos à risca” comenta a gerente de Qualidade da APOIO, Ana Carolina Balbi.

Ao receber essa certificação, atesta-se um compromisso com a qualidade, garantindo a confiança de que o fornecedor contratado concederá, de forma contínua, bens e serviços de acordo com o que foi especificado no contrato.

As vantagens da terceirização em facilities

Não é de hoje que as mudanças na gestão das instituições de saúde vêm demonstrando um grande diferencial para competitividade no mercado. Entre estes diferenciais competitivos está a terceirização de serviços que não estão atrelados ao core business das entidades. Ao trazer à tona essas mudanças, é necessário falar sobre a gestão de facilities, que nos últimos anos como é a grande responsável pelas modificações no pensamento das empresas.

Contar com esse suporte também agrega valor para a empresa contratada, ou seja, o serviço ganhou esse rótulo por mover algumas das funções, processos, atividades e responsabilidades de uma organização, tornando-a mais produtiva.

Essa solução requer uma administração profissional e especializada. Além da infraestrutura, é necessário ter competências para gerir contratos de prestadores de serviços, lidar com questões ambientais, planejar a ocupação dos espaços no hospital, fazer a manutenção dos móveis, andares e equipamentos O  objetivo é sempre trazer economia, mitigar os riscos da operação e aumentar a produtividade do seu espaço de trabalho, assim, sua empresa pode focar naquilo que realmente interessa.

As vantagens da terceirização em facilities

Terceirizar é a melhor escolha para o seu negócio 

O serviço de facilities, é uma terceirização e contar com essa solução envolve toda a tranquilidade de estar alinhado as mais exigentes normas do mercado, voltando as atenções apenas para a contratada e, consequentemente, aumentando a produtividade da entidade.

Dos fatores que mais prejudicam o crescimento de resultados e produtividade do ramo hospitalar, podemos citar a rotatividade dos trabalhadores e o absenteísmo. Empresas que tendem a não terceirizar o serviço, contando apenas com funcionários próprios, sofrem com essa situação.

Além disso, focando no bem-estar do paciente, até chegar nos objetivos de redução de custos da instituição de saúde, o modelo de gestão de facilities realiza o gerenciamento das práticas interdisciplinares que são essenciais para o funcionamento da empresa, melhorando os processos como um todo.

A organização de todas essas demandas permite que o cliente consiga focar com sucesso em sua área de atuação, deixando os demais processos sob responsabilidade de um parceiro, assegurando o bom funcionamento de todas as atividades relacionadas à infraestrutura operacional de uma empresa.

Contanto com as inovações tecnológicas de grande relevância do mercado, a APOIO conta com profissionais qualificados e preparados para todas as funções correspondente à gestão de facilities, garantindo que todas as tarefas sejam executadas dentro do padrão da empresa e com um alto grau de excelência.