Os cuidados da porta para dentro

O mundo enfrenta uma crise sem precedentes nos últimos cem anos. Até o momento, segundo o Centro de Estudos sobre o Coronavirus da Universidade Johns Hopkins, até o início de abril o mundo registrou mais de 875mil casos confirmados e mais de 43 mil mortes por coronavírus.

Ainda sem um tratamento específico ou vacina, a melhor medida encontrada pela Organização Mundial da Saúde e mais de 150 países é o isolamento social. Esta medida colabora para o achatamento da curva de infecção e evita que os serviços de saúde fiquem sobrecarregados causando um colapso em todo o sistema.

No entanto, mesmo com as medidas de isolamento, muitos profissionais precisam estar em seus postos de trabalho, considerados serviços essenciais. Este é o caso das equipes de saúde que, diariamente, cuidam de pacientes que estão com, ou sem o vírus.

Em meio a esta crise, o número de profissionais afastados por terem contraído o COVID-19 é consideravelmente alto. Segundo o governo espanhol, mais de 4mil médicos e enfermeiros foram infectados, enquanto na Itália os óbitos entre estes profissionais somam mais de 20.

Casos diagnosticados em profissionais

No Brasil, mesmo com pouco mais de 5.7mil casos confirmamos, mais de 400 profissionais de saúde já contraíram a doença. Grande parte desse número se concentra nos dois principais hospitais do país, ambos em São Paulo.

Profissionais assintomáticos de equipes assistenciais ou de apoio podem ser vetores e contaminar pacientes fora das áreas de isolamento, bem como acompanhantes e colegas de trabalho. Para isso, medidas de contenção e controle devem ser tomadas, e é neste ponto em que cada detalhe faz a diferença para a segurança do paciente, profissionais de saúde e demais públicos que frequentam os hospitais.

  • Hospitais devem dedicar equipes assistenciais exclusivas para o atendimento de pacientes nos andares, ou locais, de isolamento.
  • Estes profissionais não devem circular por áreas comuns dos hospitais como, refeitórios, cafeterias, ou andares de internação comuns, com trajes de isolamento ou, se não for estritamente necessário.
  • As equipes de limpeza e higienização, devem ser dedicadas aos cuidados dos locais de isolamento.
  • Carrinhos funcionais, e demais materiais utilizados para a limpeza deverão ser higienizados com frequência.
  • Os profissionais de limpeza e higienização e demais equipes de apoio que tiverem acesso aos locais de isolamento deverão usar EPIs adequados.
  • A limpeza e higienização de áreas comuns e postos de enfermagem deverão ser realizadas com maior frequência.
  • Pontos de contato como maçanetas, puxadores, balcões, computadores, botões de elevadores etc., deverão receber atenção especial e deverão ser higienizados mais vezes.
  • O monitoramento de saúde dos profissionais alocados nas áreas de isolamento deverá ser realizado com frequência.

Zelar pela vida de quem cuida ou salva vidas também deve ser uma prioridade das instituições, uma vez que, sem esta mão de obra, não haverá combate ou tratamento viável para frear o número de vítimas feitas pelo novo coronavírus.  

CSI da limpeza

O combate a infecção hospitalar é um dos maiores desafios dentro do setor de saúde. Segundo levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 14% dos pacientes internados em hospitais são atingidos por algum tipo de infecção hospitalar.

Outro estudo, realizado por pesquisadores da Faculdade de medicina da USP, no Hospital das Clínicas, em São Paulo, apontou que, a limpeza correta e eficiente do ambiente hospitalar é capaz de remover mais de 90% dos micro-organismos nele presente.

Preocupada em manter o alto padrão de limpeza e higienização, além de contribuir para a segurança do paciente, a APOIO, em parceria com o Hospital 9 de Julho (H9J), em São Paulo, desenvolveu uma metodologia de avaliação da técnica e eficácia de seus processos de higienização no ambiente de saúde. A técnica consiste na aplicação de luz ultravioleta nas superfícies higienizadas.

A técnica 

Para ilustrar melhor a técnica desenvolvida, podemos compará-la ao método utilizado por peritos criminais que buscam por manchas de sangue utilizando luz negra e luminól em cenas de crime.

CSI da limpeza

O teste de luz negra, como é conhecido, é uma ferramenta desenvolvida e utilizada pela APOIO para identificar se o processo de higienização do ambiente hospitalar foi realizado de maneira eficaz e seguindo os protocolos estabelecidos.

Antes de ser realizada a limpeza, 15 áreas diferentes do ambiente são marcadas com uma substância sensível a luz ultravioleta seguindo um rigoroso protocolo baseado no manual da Anvisa – Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: limpeza e desinfecção de superfícies.

Após a realizado todo o processo de higienização, um enfermeiro responsável pelo processo de auditoria de qualidade inspeciona cada um dos marcadores para conferir se a limpeza foi realizada de maneira correta. Quando a superfície é higienizada corretamente, a Luz UV não detectará vestígios da substância aplicada.

Com base em uma amostragem de leitos, é possível gerar indicadores capazes de identificar a qualidade do serviço prestado e se a higienização dos ambientes foi realizada adequadamente. Além disso, a técnica permite a identificação de pontos de melhoria e se o treinamento das equipes da APOIO atendem às exigências regulatórias, dos órgãos certificadores e de cada cliente.

Integrar tecnologia e facilities é fundamental para experiência do cliente

A gestão de facilities é responsável por inúmeros serviços nas instituições de saúde. Buscar a redução de custo e a melhoria operacional é fundamental, mas tomar decisões assertivas e estratégicas que engajem o cliente, englobando meios tecnológicos dentro da sua jornada, é um dos fatores mais importantes para o setor.

A construção de um SLA (Service Level Agreement, que significa Acordo de Nível de Serviço) que garanta o nível de serviço adequado, molda também a satisfação de experiência do cliente. “Ainda que para o frequentador, a entidade seja um local que não o agrade, o papel da gestão de facilities é entregar um hospital seguro, humanizado e dentro de uma visão de qualidade”, comenta o presidente da SBHH, Marcelo Boeger, durante apresentação no Congresso Hospitalar Facilities ocorrido em maio, em São Paulo, durante a Hospitalar 2019.

Integrar tecnologia e facilities é fundamental para experiência do cliente

Essa entrega é também é fundamental para a recuperação do paciente. Sua passagem pela entidade de saúde precisa ser no mínimo agradável em determinadas partes ou em todas.

Tecnologia, limpeza e atendimento, são fatores fundamentais para essa recuperação.  Em um mercado global e que prospera, por muito tempo houve uma limitação no quesito tecnologia como grande aliada a gestão de facilities, porém, hoje em dia muitas instituições recebem terceiros que trabalham de maneira integrada com inúmeras tecnologias e passam despercebidos pela entidade, realizando assim o seu trabalho de maneira correta. 

Hoje, fala-se literalmente em saúde quando o assunto é facilities e inovação, e o aumento de qualidade do serviço que está sendo entregue é o fator-chave para isso. As instituições contratadas precisam saber o bem que esteja causando com esse serviço, pois a melhoria da qualidade é algo que se destaca nesse ramo, afinal, o “facilities management” procura entender as necessidades de cada um dos seus clientes.

Todo paciente quer é uma resposta rápida a qualquer tipo de pergunta. Desde o atendimento até limpeza do local que ele frequenta. Consolidar o facilities e a tecnologia dentro das instituições é algo que demanda tempo. As entidades atuais têm muito interesse em atender os pacientes com um padrão de excelência e girar o leito de maneira rápida, melhorando a rotatividade do seu negócio. Isso, sem dúvidas, é um grande fator para engajar e melhorar a imagem da contratada e da contratante no mercado.

Automação de processos como diferencial competitivo

Há mais de uma década o movimento de profissionalização da gestão dos hospitais e a forte pressão por resultados vêm forçando grandes grupos e entidades de saúde a ampliar sua estratégia, não apenas na captação de novos clientes e desenvolvimento de novos modelos de negócios, mas também na redução do custo operacional para aumentar suas margens de lucro.

Esse movimento forçou as instituições a adotarem ferramentas de TI fazendo da automação algo natural nas rotinas clínicas e administrativas e também uma questão estratégica. A adoção de ferramentas de Workforce Management (WFM), por exemplo, auxiliam o setor administrativo a gerenciar escalas de trabalho, demandas de mão de obra e até o controle de horas extras, exigindo muito menos esforço das equipes de BackOffice e reduzindo o tempo de execução das tarefas administrativas.

Automação de processos como diferencial competitivo

Já na área assistencial, a adoção do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), por exemplo, facilitou o acesso dos profissionais clínicos às informações dos pacientes, pedidos de exames, prescrição e entrega de medicamentos etc.

“A automação pode aumentar a produtividade de um determinado setor, reduzir custos operacionais, aumentar o desempenho e gerar vantagem competitiva para as organizações. Os ganhos são inúmeros”, acrescenta o diretor executivo da APOIO, Rodolpho Ricci.

Ainda de acordo com o executivo, o core business das instituições de saúde são o cuidado e dedicação ao paciente. “Um hospital não precisa gerenciar e administrar serviços fora de seu escopo como limpeza e higienização, lavanderia, manutenção, e outras áreas que dão suporte à assistência. Para isso ele pode contar com parceiros qualificados e que investem em tecnologia e automação para entregar os melhores resultados possíveis.”

Automação dentro do processo de limpeza e higienização

Muitos são os exemplos encontrados no mercado para ilustrar a aplicação de automação dentro do segmento de limpeza e higienização. Uma Startup canadense, por exemplo, desenvolveu um sistema autônomo de limpeza de pisos.

O Neo Robot, como foi batizado, é um dispositivo autônomo de limpeza de pisos que possui tecnologia de navegação automatizada e mapeamento interno avançado, excluindo a necessidade de um operador humano. Em outras palavras, o robô desenvolvido pela startup possui tecnologia similar a dos carros autônomos da Tesla e é capaz de limpar grandes áreas como hospitais, shoppings e aeroportos sozinho e sem erros.

Neo Avid Bots

Menos futurista, porém, igualmente eficiente são os softwares voltados para este segmento, que auxiliam as equipes de higienização na execução de protocolos de limpeza, checagem e liberação de leitos, tornando o processo até 40% mais rápido e reduzindo o consumo de materiais e retrabalho na correção de processos mal executados.

Com mais de três décadas de atuação no segmento de limpeza, higienização e facilities, a APOIO investe constantemente em Pesquisa & Desenvolvimento de novos processos e protocolos capazes de trazer mais segurança, eficiência e redução de custos para seus clientes. Além disso, com base na automação de processos e aquisição e desenvolvimento de tecnologia, a empresa garante os melhores resultados, dentro das exigências regulatórias e atendendo as normas de entidades acreditadoras. “A APOIO é mais do que somente uma empresa terceirizada. Somos um parceiro estratégico para nossos clientes, responsáveis pela redução de custos operacionais e melhoria nos índices de segurança do paciente”, completa o diretor executivo.

Credibilidade e confiança: APOIO firma parceria com dois hospitais cariocas

“Nos orgulhamos muito de contar com duas entidades consideradas de excelência quando o assunto é saúde, principalmente quando eles retornam ao nosso portfólio, como é o caso do Pasteur e do Santa Lucia. Conquistar clientes desse porte é muito importante para a empresa e as boas-vindas são mais do que especiais”, comenta o diretor executivo da APOIO, Rodolpho Ricci.

APOIO firma parceria com dois hospitais cariocas

Situado no Méier, Zona Norte da capital fluminense, o hospital Pasteur desde 2005, é referência em qualidade, se destacando especialmente em cirurgia geral, ortopedia, ginecologia e obstetrícia, neonatologia e neurocirurgia. Em 2011, em pesquisa realizada pelo jornal “O Globo”, a instituição compôs a lista dos hospitais preferidos pelos cariocas.

Em outro ponto da cidade, se encontra o Santa Lúcia, situado na Zona Sul do Rio de Janeiro, no bairro de Botafogo. Fundado em 1947, a unidade de saúde é uma das mais tradicionais existentes na capital do Rio, tendo seu início voltado para especialidade em maternidade e hoje, atingindo o título de hospital geral.