Limpeza – O início de tudo
Antes de qualquer processo de descontaminação ou desinfecção é preciso ter a certeza da remoção das matérias orgânicas e outros resíduos que possam atrapalhar os processos seguintes.
É durante a limpeza que ocorre a eliminação da sujidade e micro-organismos presentes nas superfícies (chão, objetos e outras superfícies de contato). Essas sujidades são removidas com água e sabão, juntamente com o auxílio de esfregões, esponjas, panos ou escovas. Pode ser feita manualmente ou com máquinas.
Descontaminação – Segundo passo
É processo que vem logo em seguida da limpeza e é comumente confundindo com desinfecção.
A descontaminação, nada mais é do que a continuação da limpeza, visa tornar mais seguro o manuseio dos objetos, diminuindo o risco de contaminação. É um processo conhecido como uma ação preventiva de biossegurança.
Desinfecção – Necessária e eficaz
É nesse processo que ocorre a destruição na forma mais vegetativa de todos os micro-organismos. Pode ser de maneira química (uso de desinfetantes) ou física (radiações ultravioleta).
Independente da forma escolhida é necessário preparo e cuidado para utilizar e manusear os produtos. O uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) se torna indispensável. Também é necessário fazer a devida checagem se o produto escolhido para a utilização possui registro na ANVISA.
Esterilização – um passo além
A etapa de desinfecção pode ainda ser seguida pela esterilização. Ela pode ser realizada de forma física ou química, sendo a primeira mais comum, principalmente em laboratórios: através do calor úmido (autoclaves) ou calor seco (estufas).
A desinfecção pode ser classificada em baixo ou alto nível e varia de acordo com as soluções utilizadas e adotadas no procedimento.
Esses procedimentos são indispensáveis para garantir mais segurança para os pacientes e profissionais envolvidos no ambiente hospitalar e laboratorial.