Tecnologia melhora eficiência em ambiente hospitalar

A busca por processos e tecnologias que otimizam o tempo de trabalho, aumentam a qualidade do serviço prestado e reduzem o impacto na operação da unidade de saúde sempre foi uma das prioridades da APOIO, empresa com mais de 30 anos de experiência no segmento de limpeza e desinfecção hospitalar.

Foi a partir da demanda em reduzir o tempo de resposta em chamados de limpeza e a constante manutenção da higiene nos banheiros dos hospitais que, durante um jantar em um restaurante de São Paulo, o gerente de projetos da APOIO, Augusto Boccia, notou os botões de chamada nas mesas e a rapidez com que os garçons realizavam o atendimento após a chamada.

Diante dessa observação, a equipe de projetos da empresa buscou o dispositivo no mercado e o adaptou para o ambiente hospitalar. A solução consiste em um botão de chamada devidamente sinalizado nos banheiros das instituições de saúde. Ao identificar alguma inconformidade, o usuário aciona o botão que envia um sinal para um relógio que fica com o responsável pela limpeza. Imediatamente o funcionário, se dirige ao local para realizar o procedimento de higienização.

O começo de tudo

O projeto piloto foi implementado no Hospital 9 de Julho (H9J), na capital paulista. Inicialmente, o botão, batizado como “Chama Limpeza”, foi instalado em banheiros com alto fluxo de pessoas como o do Pronto Socorro, por exemplo.  A tecnologia melhora eficiência em ambiente hospitalar e foi bem recebida pela equipe do H9J. Ela foi testada durante 45 dias e devido ao seu sucesso foi implementada em outras áreas do hospital.

Os resultados surpreenderam todos os envolvidos no projeto. Segundo indicadores levantados após o período de testes, houve uma melhoria considerável nos resultados do NPS e queda de 80% nas ocorrências do SAC relacionadas à limpeza dos ambientes.

A APOIO foi a primeira empresa a utilizar este tipo de equipamento no ambiente hospitalar e, atualmente, outros dez hospitais clientes também utilizam o serviço. “O tempo de resposta entre a chamada e a chegada da equipe de limpeza varia entre um e três minutos”, completa Boccia. Ainda segundo o executivo, manter os ambientes higienizados contribui para a melhoria da experiência e segurança do paciente.

O Hospital Edmundo Vasconcelos, localizado na capital paulista, é um desses clientes. Além de adotar o Botão de Chamada em ambientes com alto fluxo de pessoas também instalou a solução nos postos de enfermagem, provando que a tecnologia melhora a eficiência em ambiente hospitalar.

CSI da limpeza

O combate a infecção hospitalar é um dos maiores desafios dentro do setor de saúde. Segundo levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 14% dos pacientes internados em hospitais são atingidos por algum tipo de infecção hospitalar.

Outro estudo, realizado por pesquisadores da Faculdade de medicina da USP, no Hospital das Clínicas, em São Paulo, apontou que, a limpeza correta e eficiente do ambiente hospitalar é capaz de remover mais de 90% dos micro-organismos nele presente.

Preocupada em manter o alto padrão de limpeza e higienização, além de contribuir para a segurança do paciente, a APOIO, em parceria com o Hospital 9 de Julho (H9J), em São Paulo, desenvolveu uma metodologia de avaliação da técnica e eficácia de seus processos de higienização no ambiente de saúde. A técnica consiste na aplicação de luz ultravioleta nas superfícies higienizadas.

A técnica 

Para ilustrar melhor a técnica desenvolvida, podemos compará-la ao método utilizado por peritos criminais que buscam por manchas de sangue utilizando luz negra e luminól em cenas de crime.

CSI da limpeza

O teste de luz negra, como é conhecido, é uma ferramenta desenvolvida e utilizada pela APOIO para identificar se o processo de higienização do ambiente hospitalar foi realizado de maneira eficaz e seguindo os protocolos estabelecidos.

Antes de ser realizada a limpeza, 15 áreas diferentes do ambiente são marcadas com uma substância sensível a luz ultravioleta seguindo um rigoroso protocolo baseado no manual da Anvisa – Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: limpeza e desinfecção de superfícies.

Após a realizado todo o processo de higienização, um enfermeiro responsável pelo processo de auditoria de qualidade inspeciona cada um dos marcadores para conferir se a limpeza foi realizada de maneira correta. Quando a superfície é higienizada corretamente, a Luz UV não detectará vestígios da substância aplicada.

Com base em uma amostragem de leitos, é possível gerar indicadores capazes de identificar a qualidade do serviço prestado e se a higienização dos ambientes foi realizada adequadamente. Além disso, a técnica permite a identificação de pontos de melhoria e se o treinamento das equipes da APOIO atendem às exigências regulatórias, dos órgãos certificadores e de cada cliente.

Tecnologia verde auxilia tratamento e impermeabilização de pisos da APOIO

A adoção de práticas mais sustentáveis vem permeando diversos segmentos da economia, entre eles o da saúde. Como resultado, a busca por edifícios mais sustentáveis, capazes de otimizar o uso de recursos naturais já coloca o Brasil entre os cinco países do mundo com mais certificações LEED e AQUA-HQE.

Atenta a preocupação do setor de saúde em reduzir os impactos ambientais gerados, a APOIO vem desenvolvendo protocolos e adotando tecnologias mais amigáveis ao meio ambiente. O impacto de ações como esta auxilia as instituições na redução do consumo de água e energia. Além disso, reduz a geração de efluentes para o meio ambiente e minimiza os custos das operações de higienização. Portanto, uma vez que são adotados materiais e equipamentos mais modernos e eficientes.

Garantir essa sustentabilidade levou a APOIO até a Interclean Amsterdam, na Holanda. Como resultado, conheceu durante evento do setor, a fabricante sueca de discos para limpeza de pisos, Twister Cleaning Technology. A tecnologia desenvolvida pela multinacional chamou a atenção por contemplar conceitos sustentáveis desde o processo de fabricação dos discos de limpeza até sua utilização no cotidiano hospitalar.

Comprovado

Testado nos Hospitais, Edmundo Vasconcelos e HCor, na capital paulista, em julho de 2018, os discos, produzidos a partir de garrafas PET recicladas, utilizam somente água durante a limpeza. Por meio disso, eles eliminam o uso de removedor ou outros produtos químicos e apresentaram melhor resultado nos pisos onde foi aplicado.

Certamente a vida útil dos discos também é outra vantagem encontrada. Uma vez que cada um pode limpar uma área de até 5mil m² utilizando menos água do que os procedimentos tradicionais encontrados no mercado.

“Sempre buscamos inovações, para melhores equipamentos, processos e velocidade de execução, respeitando os padrões técnicos e segurança estabelecido em conjunto com a CCIH e gestão da qualidade dos nossos clientes.”, acrescenta o diretor executivo da APOIO, Rodolpho Ricci. Após a fase de testes a APOIO já estuda a implementação dessa nova tecnologia em outras unidades de saúde clientes. “Nosso objetivo é melhorar cada vez mais a eficiência nos processos dos nossos serviços. A gestão adequada de recursos impacta não só no meio ambiente mas em toda a operação de nossos clientes”, conclui o executivo.