Indicadores: entenda a sua importância na gestão de leitos

A otimização da disponibilidade de leitos se tornou um dos maiores desafios para a hotelaria hospitalar na atualidade. Sincronizar altas e admissões com os diversos serviços envolvidos exige um mapeamento minucioso de informações para desenvolver um painel eficaz de indicadores técnicos, que apoiem essa operação na construção do fluxo ideal de soluções. Gerenciamento de leitos é pura matemática!

O primeiro passo é a criação de um banco de dados com, no mínimo, 12 meses de histórico de todas as variáveis envolvidas. Nele deve constar o perfil dos pacientes, da equipe médica, altas, horários, recursos utilizados, interação da assistência e várias outras informações que lhe permitirão implantar uma rotina de previsibilidade. Quanto mais rico for o banco de dados, melhor será sua capacidade de prever o fluxo ideal e acertar na otimização de recursos.

A partir desse momento, é possível iniciar uma formação que envolve o dimensionamento de uma equipe de hotelaria dedicada ou não para o fluxo de altas e os recursos físicos necessários para otimizar a produtividade do time, incluindo o que há de mais moderno em tecnologia. Também engloba a escolha de um sistema adequado de gerenciamento de leitos em parceria com a TI e, por fim, o estabelecimento de indicadores que lhe trarão a exata clareza do sucesso dessa operação. Entre eles podem estar tempo de deslocamento, liberação e supervisão, qualidade na entrega e muitos outros, de acordo com a necessidade do hospital.

Feita toda a implantação do fluxo ideal, o último passo seria a criação de uma central de gerenciamento e monitoramento de leitos, obviamente ligada ao tamanho e fluxo de pacientes do hospital. É um investimento de grande porte, que tem como objetivo a sincronização e o controle via sistema de todas as etapas, incluindo a medição online de indicadores. Hoje, já existem centrais de sucesso implantadas em hospitais por todo o Brasil, que interagem com a equipe de assistência e integram toda a jornada do paciente em uma única ferramenta de monitoramento.

Texto por: Maurício Almendro, diretor de operações na Apoio.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *