No próximo dia 5 de maio, é comemorado o Dia Mundial de Higienização das Mãos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a data funciona como um marco para que as instituições de saúde reforcem a conscientização do ato. Além dessa medida ser considerada simples e barata, é também a maneira mais eficiente para a prevenção, reconhecida mundialmente.
As mãos são as principais vias de transmissão de infecções hospitalares e a higienização delas deve ser realizada antes e após qualquer procedimento executado na assistência ao paciente.
Um problema que ronda todas as instituições de saúde, gerando cuidados e aprofundamento das empresas relacionadas à limpeza e higienização, é a infecção hospitalar. Sendo algo recorrente nos hospitais, nenhuma entidade de saúde pode afirmar que eliminou o problema por completo, aumentando ainda mais a necessidade de cuidados e prevenções.
É considerada infecção hospitalar tudo que é transmitido ao paciente durante o período que ele permanece dentro do hospital ou até mesmo depois da internação. Outro dado da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostra que 16 milhões de pessoas morrem anualmente devido aos problemas gerados pela infecção hospitalar. Os números alarmantes apresentados são maiores que as causas de morte por outras doenças infecciosas como a AIDS, tuberculose e a malária.
De acordo com estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, até 80% de todas as infecções são transmitidas pelas mãos. Por mais que as técnicas de higiene tenham avançado, os profissionais de saúde afirmam que higienizar as mãos ainda é a medida mais segura para prevenir qualquer tipo de contágio hospitalar.
Outro número estimado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que 40% do risco de doenças como gastroenterites, diarreia, gripe, resfriados, conjuntivite e contaminação por estreptococos é reduzido com o ato de higiene das mãos. Além disso, os dados da OMS apontam para uma diminuição de 70% do risco de infecções ao lavar as mãos.