10 dicas para prevenir contaminação cruzada e infecção hospitalar

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, a taxa de infecção hospitalar atinge 14% das internações. Enquanto internado, o paciente pode tomar alguns cuidados que venham a prevenir o contágio que são consideradas medidas simples. Essa atenção deve ser estendida também aos visitantes, para que a vida do paciente não seja colocada em risco.

Saber driblar a contaminação cruzada dentro de um hospital nem sempre é tarefa fácil e, por isso, separamos 10 dicas que ajudam profissionais e pacientes a tornar o ambiente mais seguro e menos propício a propagação de doenças. Confira!

10 dicas para prevenir contaminação cruzada e infecção hospitalar

Higienização correta das mãos

Higienizar corretamente mãos é um exemplo de boas práticas. Cobrar do serviço de saúde a disponibilidade de álcool em gel para a higiene das mãos, próximo ao quarto ou aos leitos, é outra medida. 

Atenção as UTIs

Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) concentram-se pacientes clínicos ou cirúrgicos mais graves, necessitando de suporte contínuo de suas funções vitais. Por meio do o uso de equipamentos invasivos, como cateter e respirador (para ventilação mecânica), facilitam a entrada de bactérias e vírus. Lesões na pele do paciente também são portas de entrada para essas infecções.

Limpeza do ambiente

A limpeza hospitalar é bem específica e tem como objetivo controlar, reduzir, prevenir e até eliminar riscos que possam comprometer a saúde. A desinfecção de áreas potencialmente contaminadas é crucial no controle do ambiente.

Atenção com as visitas

Ao visitar alguém no hospital, não sente em macas, não leve flores, nem crianças, sobretudo os bebês pequenos, que são muito frágeis. E sempre adie a ida se não estiver em excelentes condições de saúde. Os pacientes já estão com a imunidade fragilizada e quando expostos a novas bactérias e vírus podem ter sua situação agravada.

Fique atento aos passeios pelo hospital

Nesse caso, o paciente está exposto ao ambiente, não preparado com os cuidados necessários. Assim, ao realizar esses respectivos passeios, o paciente deve estar acompanhado sempre de um médico ou enfermeiro.

Descartar resíduos infectantes em local apropriado

Esses materiais utilizados são considerados altamente contaminantes pelo fato de poderem causar doenças ou, até mesmo, serem responsáveis pela contaminação do solo e da água.

Seguir corretamente os protocolos de limpeza hospitalar

Elaboração de diretrizes para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde, que devem sem incorporadas nas normas e rotinas de atendimento ao paciente e serviços de apoio, com o objetivo de diminuir os riscos de ocorrência de uma infecção relacionada à assistência à saúde.

Manter jalecos sempre limpos

O jaleco é um importante dispositivo de proteção individual que oferece aos funcionários a segurança nas coletas e contra eventuais perigos que, porventura, venham a ocorrer, como contato com materiais biológicos, substâncias tóxicas ou mesmo derramamento de reagentes. Não usar fora do hospital também é uma boa forma de evitar contaminações, evitando que sejam levadas para o ambiente externo e vice-versa.

Observar os procedimentos de assepsia do paciente antes dos procedimentos cirúrgicos

Observe se médicos e enfermeiros lavam as mãos antes e depois de tocar nos pacientes. Esses profissionais devem usar luvas, jaleco e, dependendo da situação e condição do enfermo, até máscaras.

Não leve objetos do hospital para casa

Apesar de não serem visíveis a olho nu, muitas vezes estão repletos de bactérias e outros agentes infecciosos. Dessa forma, os riscos podem ser levados para a residência, aumentando as chances de infecção.

Humanização do serviço é essencial para a recuperação do paciente

Muitos profissionais de saúde buscam aumentar o nível de experiência do paciente. Seja na jornada, na interpretação do atendimento ou até mesmo na visita dos familiares. Nos dias de hoje, essa é uma das prioridades das organizações de saúde, mesmo que muitos não entendam ainda a necessidade.

O desenho dessa experiência deve ser algo inclusivo para os que frequentam e para todo o corpo clínico que se mobiliza para fazer dar certo, integrando essa solução de forma convergente e olhando pela vertente das empresas de facilities, é considerada uma obrigação a entrega de um trabalho bem feito, baseado em tecnologia, para  integrar diversos níveis de experiência.

Assim, a experiência do paciente torna-se um esforço integrado, entre todos os “braços” das equipes que trabalham na entidade de saúde. “Um corpo clínico de excelência garante um ambiente ao paciente com conforto e segurança para progredir durante todo o seu processo de recuperação”, comenta Fabrícia Cotrin, gerente assistencial do Hospital Vila Nova Star, durante apresentação no Congresso Hospitalar Facilities ocorrido em maio, em São Paulo, durante a Hospitalar 2019.

O cuidado com o paciente não diz respeito apenas aos médicos e enfermeiros. O setor de facilities chega como um fator fundamental, peça-chave para as entidades. “Acolher, resolver e fazer a diferença. O toque de humanidade no cuidado e no atendimento dos clientes é um ganho importante para as instituições por meio da gestão de facilities”, afirma a gerente.

Humanização do serviço é essencial para a recuperação do paciente

Transformação digital x experiência do usuário

Fortalecer a experiência do paciente, muitas vezes significa implementar passos simples que poderiam fazer a diferença para os pacientes. Engajar, principalmente com meios tecnológicos é essencial. Entretanto, o paciente quer ser atendido com os melhores equipamentos e com os melhores profissionais.

A transformação ocorre quando se entende o propósito. Tanto da equipe, quanto do usuário, com relação aos meios tecnológicos. Por exemplo, por meio da inteligência artificial é possível calcular um tempo médio de internação do paciente, exibindo a assim a jornada do usuário dentro da instituição fazendo o mesmo entender todos os passos que ele dará dentro do hospital.

Ainda de acordo com Fabrícia, ter boas soluções tecnológicas não significa maturidade nos processos e muito menos sinônimo de sucesso e satisfação do cliente. Nesses pontos, os treinamentos são essenciais para alcançar a excelência. “Os terceiros precisam estar totalmente integrados, é fundamental que eles estejam engajados no acompanhamento ao nosso paciente. O treinamento comportamental é importante, traz situações do cotidiano do hospital, colocando o profissional para participar desse cenário”, finaliza.