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Higiene Ambiental em Hospitais: Elimine Riscos de Infecções

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Introdução

A higiene ambiental nos hospitais representa um universo no qual pequenos detalhes podem contribuir para evitar contaminações cruzadas e infecções. Por isso, os gerentes de saúde dedicam atenção meticulosa a protocolos que vão desde a limpeza até sistemas complexos de filtragem de ar em ambientes hospitalares. 

Consequentemente, a manutenção adequada desses espaços não é apenas uma questão estética, mas sim uma barreira essencial contra infecções que, infelizmente, ainda afetam milhares de pacientes anualmente no país. 

Uma higiene ambiental eficaz reduz em até 30% o risco de infecções hospitalares, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo, portanto, um fator-chave para a adequada recuperação dos pacientes e funcionamento seguro dos serviços de saúde. 

O que é higiene ambiental?

A higiene ambiental refere-se ao conjunto de práticas e procedimentos destinados à preservação de ambientes limpos e seguros, com o objetivo de prevenir a transmissão de infecções. 

No contexto hospitalar, estas práticas incluem a desinfecção de superfícies, controle da qualidade do ar e gerenciamento de resíduos, fatores determinantes para a proteção da saúde humana. Por isso, a manutenção de um ambiente sanitariamente adequado torna-se vital para impedir a proliferação de microrganismos.

A limpeza hospitalar vai muito além da aparência visual, pois atua diretamente na redução da carga microbiana presente no ambiente. 

Princípios essenciais da higiene ambiental em hospitais

A manutenção de um ambiente hospitalar seguro depende de práticas consistentes e baseadas em evidências científicas. O controle microbiano, a identificação de áreas prioritárias e a gestão adequada de resíduos formam a base de um sistema efetivo de higiene ambiental que protege tanto pacientes quanto profissionais.

Desinfecção e melhores práticas de limpeza

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A desinfecção adequada é o pilar central da higiene ambiental em ambientes hospitalares. Ela envolve a eliminação de microrganismos patogênicos das superfícies e equipamentos. Para tanto, as equipes devem utilizar produtos específicos para cada tipo de superfície.

Além disso, a equipe de higienização precisa seguir uma sequência lógica: do mais limpo para o mais sujo, de cima para baixo. Métodos recomendados para ambientes hospitalares:

  • Limpeza concorrente (diária) das superfícies de alto toque.
  • Desinfecção terminal após alta do paciente.
  • Uso de produtos aprovados pela ANVISA com comprovada ação microbiana.

Áreas críticas para higienização hospitalar

As áreas críticas exigem atenção redobrada nos protocolos de saneamento. Centro cirúrgico, UTI e salas de isolamento requerem procedimentos mais intensivos e frequentes de higienização. Estes ambientes precisam de limpeza terminal a cada procedimento, não apenas diariamente. Como não poderia deixar de ser, a biossegurança nestes locais depende de rotinas rigorosas.

Tipo de ÁreaFrequência de LimpezaEPIs Necessários
Crítica (UTI, CC)A cada turno + terminalMáscara N95, luvas, avental, óculos
Semicrítica (Enfermarias)2x ao dia + sob demandaMáscara cirúrgica, luvas, avental
Não-crítica (Recepção)1x ao diaMáscara cirúrgica, luvas

Gerenciamento e destinação dos resíduos em hospitais

O gerenciamento adequado dos resíduos hospitalares constitui parte vital do sistema de higienização ambiental. A separação correta evita contaminações cruzadas e protege a saúde humana.

Um hospital de médio porte pode gerar até 10 toneladas de resíduos por mês. Estes materiais representam riscos variados e precisam de tratamento específico, além disso, os resíduos biológicos precisam ter o adequado descarte. Adicionalmente, o treinamento contínuo das equipes garante a adesão aos protocolos.

Vale lembrar que cada instituição deve desenvolver seu Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), conforme a RDC 222/2018. Este documento estabelece:

  • Classificação dos resíduos (grupos A, B, C, D e E).
  • Procedimentos para coleta e transporte interno.
  • Protocolos para armazenamento temporário.
  • Métodos de tratamento e disposição final.

Normas, legislação e vigilância sanitária

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Na higiene ambiental hospitalar no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Ministério da Saúde estabelecem o regulamento técnico que todos os estabelecimentos assistenciais de saúde devem seguir. As principais normas vigentes incluem:

  • RDC nº 50/2002 (Anvisa): Estabelece critérios para projetos físicos de estabelecimentos de saúde, visando controle de infecções e segurança ambiental. 
  • RDC nº 63/2011 (Anvisa): Define boas práticas de funcionamento para serviços de saúde, incluindo requisitos de limpeza e desinfecção.
  • Manual de Limpeza e Desinfecção de Superfícies (Anvisa): Fornece orientações sobre procedimentos de limpeza e desinfecção em serviços de saúde.
  • Lei nº 9.782/1999: Cria a Anvisa e define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, estabelecendo competências para fiscalização sanitária.
  • RDC nº 560/2021 (Anvisa): Dispõe sobre a organização das ações de vigilância sanitária no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).

Já que os hospitais são ambientes críticos, onde a contaminação pode significar a diferença entre vida e morte, as normas sanitárias não deixam margem para improvisos. Por isso, a vigilância sanitária realiza inspeções periódicas para verificar a conformidade com as normas vigentes.

Onde contratar serviço de limpeza hospitalar: Apoio

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Nosso compromisso com a excelência faz com que sejamos uma parceira estratégica para instituições de saúde. Reconhecida como especialista em higienização e desinfecção hospitalar, a Apoio compreende a importância de manter um ambiente limpo e seguro. 

A empresa aplica os mais modernos procedimentos de limpeza em hospitais, clínicas de hemodiálise, centros médicos e laboratórios, sempre em conformidade com as normas das principais acreditadoras e órgãos reguladores, como a Anvisa e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). 

Além de nossos serviços de higienização, a Apoio também se destaca na hotelaria hospitalar. Esse serviço contribui para a humanização do atendimento, além de otimizar a gestão de leitos. Adicionalmente, prestamos serviços de manutenção predial, portaria, engenharia clínica, concierge e gestão das instalações.

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Conclusão

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A higiene ambiental em ambientes hospitalares é um componente essencial para a prevenção de infecções e a garantia da segurança tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde. 

Um ponto essencial é o cumprimento das normas e regulamentações estabelecidas pela ANVISA e demais órgãos de vigilância sanitária, que garantem a padronização e a qualidade dos processos de higiene ambiental. 

Armando Mathias