Terceirização em facilities deve atuar como parceiro estratégico e possuir 100% de seus processos adequados às práticas de responsabilidade ambiental
Ser uma instituição de saúde ambientalmente responsável vai muito além de ser visto com bons olhos pelo mercado. Instalações que atendem aos padrões de diferentes certificações verdes vêm percebendo em seus resultados um aumento na eficiência energética, gestão de resíduos e redução no consumo de recursos finitos como água. Uma prova disso é o crescimento das edificações que vêm sendo certificadas. Segundo a consultoria EcoBuilding Consultoria em Construção Sustentável, o Brasil é quinto país do mundo em quantidade de empreendimentos com certificações LEED e AQUA-HQE.
No entanto, engana-se quem pensa que o conceito de responsabilidade ambiental se restringe ao edifício. Manter práticas sustentáveis dentro dos processos administrativos e assistenciais podem gerar resultados positivos relacionados a eficiência e redução de custos. Para isso, é necessário construir uma cultura de responsabilidade que envolve todos os profissionais, sejam eles próprios ou terceirizados.
Transformação digital
Um caminho sem volta já trilhado pelo setor de saúde e que contribui para o conceito de responsabilidade ambiental é a transformação digital. Com a automação de processos e implantação de soluções digitais e Prontuário Eletrônico do Paciente, o tão sonhado hospital sem papel é menos burocrático e mais eficiente.
Menor consumo e emissão de papel significa preservação ambiental. Menor geração de resíduos e emissão de gases na produção de papel. Com isso, tinta e equipamentos para impressão são economizados, por exemplo.
Apesar do setor administrativo das instituições de saúde ser um grande parceiro dentro dessa questão há outro aliado. Ele é quase invisível aos olhos do hospital que podem colaborar significativamente para a jornada em busca da sustentabilidade. São eles os prestadores de serviços. O time de terceirizados responsáveis pela limpeza e higienização, manutenção predial, jardinagem, limpeza de fachada, controle de acesso, recepção, lavanderia, rouparia e outros serviços que envolvem a operação do hospital.
Entender o conceito
Para o diretor executivo da APOIO Ecolimp, Rodolpho Ricci, empresas de facilities que entendem o conceito de sustentabilidade e o contemple em seus processos são grandes aliadas para as instituições de saúde. “A sustentabilidade deve permear 100% do processo. Desde a produção de insumos e equipamentos utilizados, até a maneira como os recursos são utilizados dentro das instituições. Não adianta economizar água, por exemplo, e usar produtos químicos que não sejam biodegradáveis ou sejam agressivos ao meio ambiente”, acrescenta.
Para que seja possível atender às exigências, cada vez mais comuns, relacionadas a sustentabilidade e facilities como parceiro estratégico por parte das empresas de saúde, a APOIO Ecolimp direcionou os esforços de sua equipe de P&D e inovação, o desenvolvimento de protocolos e aquisição de tecnologias que, do início ao fim do processo de produção e utilização sejam amigáveis ao meio ambiente.
Garantir essa sustentabilidade levou a APOIO Ecolimp até a Europa, onde conheceu, uma fabricante sueca de discos para limpeza de pisos. A tecnologia desenvolvida pela multinacional chamou a atenção por contemplar conceitos sustentáveis desde o processo de fabricação dos discos de limpeza até sua utilização no cotidiano hospitalar.
Os discos, produzidos a partir de garrafas PET recicladas, e com um processo de fabricação certificado e responsável. Neles, utilizam somente água durante a limpeza eliminando o uso de removedor ou outros produtos químicos. Esse novo produto, apresentou um resultado superior aos produtos utilizados anteriormente pela empresa.
Além disso, a vida útil dos discos também é outra vantagem encontrada. Uma vez que cada um pode limpar uma área de até 5mil m² e reduzem em 2/3 o consumo de água no processo de tratamento de piso.
“Buscamos o que há de mais moderno em procedimentos e equipamentos, sempre dentro dos padrões e técnicas estabelecidas e validadas pela CCIH ou departamento de qualidade de nossos clientes. A gestão adequada de recursos e redução no impacto ambiental durante nossas operações também é uma prioridade. Por isso, só utilizamos químicos biodegradáveis e inertes no despejo de esgoto”, finaliza o executivo.