Parecer estar limpo, muitas das vezes, é uma ilusão. Em ambientes hospitalares, a contaminação de superfícies precisa ser reduzida para melhorar consideravelmente a rotina do ambiente hospitalar.
Dessa forma, os protocolos de limpeza e desinfecção aplicados no dia a dia hospitalar são fundamentais. Isso se deve graças aos treinamentos, técnicas e produtos utilizados, principalmente no momento delicado que vivemos, de pandemia do novo Coronavírus (COVID-19).
Em primeiro lugar, é necessário a padronização. Ela definirá a metodologia específica para a realização de uma dada atividade. O processo de padronização está pautado na documentação e envolve a existência de políticas, planos, normas, procedimentos operacionais padrão (POP), entre outros.
Na Apoio Ecolimp, esses documentos são definidos por consenso com o objetivo de promover transparência, consistência, e reprodutibilidade de atividades específicas, bem como facilitar a comunicação. “Os nossos POP’s, garantem que a limpeza e desinfecção do ambiente sejam processos contínuos que contemplem a totalidade das áreas da instituição, devendo estar embasadas nos princípios básicos de controle de infecção”, comenta Debora Gomes, coordenadora de qualidade da APOIO.
Riscos e precauções
A higiene de superfícies deve ser realiza mediante aos procedimentos de limpeza, descontaminação e/ou desinfecção. O grau de sujidade é classificado de acordo com a superfície a ser avaliada.
Essas ações são baseadas nos riscos de transmissão de doença por meio das mãos como por exemplo: superfícies com maior grau de contato com as mãos: bancadas, maçanetas, interruptores, dispensadores, corrimão, paredes do banheiro, unidade do paciente e outros. Superfícies com mínimo contato com as mãos: teto, piso, janelas e outros.
Os treinamentos específicos para limpeza e desinfecção também são fundamentais, além da utilização e EPIs, aplicando uma cultura preventiva. “Todos os nossos procedimentos são baseados no Manual da ANVISA, além de termos avaliação técnica realizada pelos profissionais de Segurança do Trabalho. Eles avaliam o risco que o profissional está exposto e estabelecem os EPI´s adequados a serem utilizados e realizam os treinamentos necessários para o uso correto”, comenta Debora.
Em contrapartida, é fundamental contar com fornecedores de qualidade e produtos regularizados pela ANVISA. Quando aprovado pelo setor técnico e operacional, eles são encaminhados à Hotelaria e CCIH para aprovação e validação levando em conta o tempo de ação e riscos ocupacionais.
Limpeza Vs Desinfecção
Limpar é a remoção de toda sujidade de qualquer superfície ou ambiente. Piso, paredes, teto, mobiliário e equipamentos, o processo deve ser realizado com água, detergente e ação mecânica manual.
Por outro lado, desinfecção é o processo de destruição de microrganismos patogênicos na forma vegetativa. Pode ser existente em artigos ou superfícies, mediante a aplicação de solução com ação desinfetante.
“Em todos os treinamentos tentamos trazer os conceitos de uma forma clara e objetiva, aonde os profissionais entendam que todo experiência com a limpeza “domiciliar” é valida porem devemos entender que em um ambiente hospitalar seguir os protocolos que são baseados em estudos e que se não feito conforme orientado não se torna eficaz o trabalho”, finaliza Debora Gomes.