As tendências para o mercado de facilities em 2020

Planejar bem as ações fazem com que os processos se desenvolvam da melhor forma possível. E se desenvolver é fundamental para acelerar o crescimento das instituições e em 2020, a gestão de facilities chega com algumas tendências para o mercado que devem gerar ainda mais benefícios para os seus adeptos.

Em pesquisa realizada pela ABRAFAC, em parceria com a GlobalFM e conduzida pela Frost & Sullivan em mais de 40 países, concluiu que o setor está estimado em US$ 1,15 trilhão e ao decorrer dos anos seguirá em crescimento. Essa tendência global é uma estratégia fundamental para o mercado, que corresponde as expectativas relacionadas às demandas, trazendo dinamismo e eficiência, contribuindo para a melhora dos resultados da empresa.

A visão na Europa

Para ilustrar esse crescimento e entender as expectativas do setor, na Europa, o mercado de deverá aumentar 14.1% ao ano até 2023. O que recai sobre a responsabilidade do Facilities Management (FM), é a geração de custos sem comprometer a experiência dos que frequentam o ambiente, sejam eles trabalhadores ou visitantes.

É muito comum ver as empresas observando tendências e focando em como elas gerarão um impacto financeiro positivo, mas, dar uma resposta aos clientes deve ser a prioridade. É necessário observar como os grandes líderes do mercado estão crescendo, ao se modernizar e inovar a cada processo estão se modernizando e inovando, seja na sustentabilidade financeira, experiência, aplicação de tecnologias, entre outros.

Com base em estudos e observações do setor, aqui estão as principais tendências a serem observadas em 2020.

1 – Sustentabilidade para o edifício

Toda empresa terceirizada deve possuir um compromisso com a sustentabilidade e falando em, entretanto, pensar em sustentabilidade de forma verde é algo ainda pequeno para as grandes empresas do mercado de FM. Manter práticas sustentáveis dentro dos processos administrativos e assistenciais podem gerar resultados positivos relacionados a eficiência e redução de custos. Para isso, é necessário construir uma cultura de responsabilidade que envolve todos os profissionais, sejam eles próprios ou terceirizados o que deixam o edifício ideal ao se tratar de sustentabilidade.

2 – A experiência do cliente

Uma das maiores tendências dos últimos anos para o facilities management é a forma como o serviço é entregue ao cliente. Tratando de um hospital, significa privilegiar cada vez mais a maneira que o paciente desfrutará da sua jornada.

Tecnologia, limpeza e atendimento, são fatores fundamentais para essa recuperação. Pensar em uma maneira que o cliente se sinta acolhido, com decisões assertivas em sua estadia, englobando a tecnologia, é um dos fatores mais importantes para o setor. Essa é a, sem dúvidas, uma das maiores sacadas quando o assunto é experiência do paciente.

3 – Big data

O investimento em tecnologia para o mercado está diretamente ligado ao aumento da produtividade das instituições e prestadoras de serviços. Uma das maiores tendências no mercado é o investimento em mobilidade, afinal, são características do nosso cotidiano, por exemplo, utilizar smartphones e outros dispositivos móveis, para receber informações atualizadas e em tempo real.

O Big Data faz parte desta evolução. Mesmo que sendo um aliado do FM há um bom tempo, finalmente faz jus à sua produtividade com a ajuda de novas ferramentas tecnológicas. É fundamental na solução pois traz desafios acrescidos para o FM, com demasiada informação da equipe.

Mas ainda há um problema com essa tendência: o filtro. Para se obter uma informação por meio da big data é necessário, filtrar, analisar e executar, porém, para isso, é necessário que a equipe esteja treinada e pronta para distinguir o que é “ruído” e o que traz grandes perspectivas sobre gestão.

4 – IoT (Internet of Things)

A Internet of Things ou internet das coisas, é uma tendência já presente em diversas vertentes pelos negócios. Nela, ferramentas e sistemas são conectados podendo ser usada para monitoramento, rastreabilidade, controle de acesso, geração de indicadores, entre outras funcionalidades. A gestão de facilities começa a carregá-la como uma grande aliada com a aceleração de processos e facilitando a tomada de decisão.

Suas aplicações são encontradas nos mais diversos tipos de mercado como por exemplo administração predial e essa é uma das principais tendências para o mercado de facilities em 2020. O cuidado com a saúde e a geração e distribuição de energia, que já são impactados pela tecnologia.

5 – Arquitetura + facilities

Unir a arquitetura e a gestão de facilities com o foco nas necessidades e anseios do cliente é uma das soluções para manutenção de uma boa rotina nos edifícios e instituições. Em um pronunciamento, a ABRALIMP (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional) se pronunciou, afirmando que a concepção do projeto e a execução das obras devem estar mais atentas para garantir um bom fluxo e manutenção da limpeza dos espaços ao mesmo tempo em que garantem a segurança dos profissionais envolvidos no ciclo da limpeza.

Arquitetos devem contar com a colaboração em forma de consultoria de profissionais que atuam em FM. Essa integração gera experiência e conhecimento suficientes para trabalhar em conjunto garantindo que todo e qualquer problema futuro possa ser sanado na fase de projeto.

6 – BIM

Building Information Modeling (BIM) ou Modelagem da Informação da Construção, é uma ferramenta utilizada para os construtores e arquitetos terem um olhar amplo no momento de recolher toda a informação sobre um edifício por meio de modelagem digital.

Mas como se encaixa na gestão de facilities? Simples! Ele facilita a visualização e faz com que, antes do prédio ser erguido, haja uma prévia dos seus pavimentos. Assim, o gestor FM consegue ter um olhar muito mais detalhista das instalações e sua tomada de decisão é muito mais confiável.

Os desafios para o setor de Facilities Management são contínuos, contando com melhorias e padronizações e a BIM, sem dúvidas, é uma delas. Ele permite que exista a incorporação de dados confiáveis para a operação e manutenção, obtendo economia de tempo e redução de custos com a indicação do problema imediatamente e ainda atinge a parte de gestão e planejamento organizacional.

Essas foram as tendências para o mercado de facilities em 2020. Gostaria de saber mais sobre algumas soluções? A APOIO pode te oferecer!

Arquitetura e facilities: uma combinação vital

O segmento de saúde exige uma visão abrangente sobre o assunto quando se trata da elaboração de projetos. Além da arquitetura, entender a necessidade e o perfil do cliente, usuários e as peculiaridades de cada serviço cria um ambiente funcional. Unir arquitetura e facilities é uma combinação vital para o  ambiente, visando garantir a sinergia entre as diversas áreas. Além de alinhar conforto, tecnologia, questões ambientais e segurança.

Segundo Bia Gadia, arquiteta e consultora em arquitetura para ambientes de saúde, hospitais, clínicas e outras unidades de saúde, quando bem projetados e com foco na humanização, contribuem para a redução de infecções e fazem a diferença no tratamento dos pacientes. “Médicos e equipe têm maior produtividade e concentração. Exames e atividades terapêuticas são realizados com maior efetividade e a possibilidade do cliente voltar a utilizar os serviços e falar bem a respeito do médico, equipe ou da instituição é muito maior”, completa.

Arquitetura e facilities uma combinação vital

Arquitetura e humanização

Imaginar um hospital humanizado é um acréscimo positivo na estadia dos pacientes, visando diminuir o tempo de internação. O modelo de arquitetura focada nas necessidades e anseios do cliente é crucial. Esses mesmos modelos são considerados uma das soluções para a crise no atendimento de saúde no Brasil e no mundo. Afinal, essa torna-se um instrumento de cura para cada indivíduo.

Nos últimos anos, os ambientes de saúde se depararam com novos desafios e passaram a ter maior preocupação com a experiência do paciente como um todo. Com isso, foi se adequando a tecnologia de ponta para o exercício da medicina à visão e anseios do paciente. Dessa forma, o setor de saúde teve que pesquisar suas aspirações e suas angústias, com o objetivo de estabelecer adequadas relações psicológicas do indivíduo com o espaço que o acolhe.

Com isso os serviços serão repensados. Todos estão diretamente ligados a boa experiência do paciente/cliente. Mas, para isso, há uma aposta no treinamento da equipe, oferecendo não só espaços para os tratamentos específicos, mas também ambientes de descanso e descontração.

Há também uma preocupação com o conforto visual e acústico. Preocupação essa que as instituições de saúde iniciaram um processo de humanização de todas as suas atividades e seus espaços físicos.

A demanda crescente por serviços personalizados vem estimulando o despertar do profissional de facilities. Para as relações humanas e habilidades comportamentais. “Conhecer o seu cliente interno, suas necessidades e desejos e entregar serviços e um espaço de trabalho que engaje e entregue e reflita os valores nunca fez tanto sentido. É essa convergência entre os times desde a concepção do projeto promete a construção de um edifício muito mais dinâmico”, sinaliza Bia.

Via de mão dupla

Arquitetura e facilities é uma combinação vital. Engenheiros e arquitetos precisam trabalhar entre si. A colaboração dos dois é fundamental quando transformada em forma de consultoria de profissionais que atuam na gestão de facilities. Essa integração gera experiência e conhecimento suficientes para trabalhar em conjunto garantindo que todo e qualquer problema futuro possa ser sanado na fase de projeto.

Bia crê em um funcionamento de mão dupla nesse caso. Ela enxerga o arquiteto como um consultor para o facilities management (FM). “No geral, esse complemento entre as funções fazem o processo fluir de maneira mais harmoniosa. Há uma alteração nas estruturas que facilitarão o dia a dia, permitindo que o time tenha suas funções dentro daquele espaço com a garantia de que os serviços que os apoiam estejam em total funcionamento”, acrescenta a arquiteta.

Para atender as necessidades de toda a cadeia da saúde e podendo apresentar soluções completas, do projeto até o pleno funcionamento de um hospital é necessário pensar em todos os serviços.

“Tivemos um aumento significativo no mercado de facilities na área hospitalar e uma sensação cada vez maior de não estar em um ambiente hospitalar, mas em um ambiente maior do que os de lazer e hotelaria, justamente por humanizar a percepção de organização, a sensação de estar correndo tudo bem desde a recepção no check-in até a alta no check-out”, finaliza a consultora em arquitetura para ambientes de saúde, Bia Gadia.

O arquiteto aliado ao FM contempla toda a parte de infraestrutura e arquitetura introduzindo em cada instituição, estratégias que se adequem aos detalhes, gerindo resultados que sejam profícuos. Além de projetos de alta performance, que garantem o melhor funcionamento e a organização dos diferentes setores.