O que é CME e qual sua importância em um hospital?

E dentre todos os setores atuantes dentro de um hospital, um dos mais importantes é a CME – Central de Material e Esterilização.

Vista como o coração do hospital, a CME é a responsável pelo preparo, controle e distribuição dos materiais médicos.

CME e qual sua importância em um hospital

SUA IMPORTÂNCIA

A CME é essencial para o funcionamento de diversas áreas no hospital e funciona 24 horas, todos os dias.

Segundo a Resolução RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002, ela é considerada uma unidade de apoio técnico, que assegura boas condições dos artigos para os atendimentos dos pacientes.

É nessa unidade que acontece desde a inspeção dos materiais (instrumental, roupas cirúrgicas e outros), até a liberação dos mesmos.

Os materiais passam por basicamente 6 processos diferentes:

  1. inspeção.
  2. limpeza/desinfecção.
  3. preparo.
  4. embalagem.
  5. esterilização, comumente por calor úmido, usando autoclave.
  6. armazenamento até o ato da liberação para outros setores.

Durante os processos não é permitido o cruzamento de materiais sujos com os já limpos, bem como o fluxo de trabalhadores escalados para cada área. Para isso, a criação de barreiras que isolem cada ambiente é indispensável.

MONITORAMENTO E ARMAZENAMENTO

Com indicadores específicos que mensuram e garante a qualidade de esterilização, os materiais são monitorados desde o processo de preparo, até a distribuição. Sempre se atentando para a data de validade da esterilização.

CLASSIFICAÇÃO

Assim como diversas áreas, a CME também é classificada em diferentes tipos de acordo com o seu funcionamento.

  1. CME Descentralizada: cada hospital possui sua própria unidade responsável pela limpeza e esterilização dos artigos utilizados.
  2. CME Semi-centralizada: cada setor hospitalar faz o preparo inicial e encaminha para a esterilização em uma única unidade.

Vale lembrar que a manutenção contínua é fundamental para garantir a qualidade dos materiais.

Limpeza laboratorial: Por que exige tantos cuidados?

Para garantir a segurança e bem-estar de todos os envolvidos, é necessário seguir algumas instruções, como:

  • Não levar pessoas desconhecidas sem uma prévia validação dos responsáveis técnicos.
  • Não entrar ou permanecer nos laboratórios sem os equipamentos de proteção (EPI’s).
  • Manter o ambiente o mais organizado possível.
  • Não fumar, comer ou beber.
  • Não utilizar materiais descartados dos laboratórios.

Limpeza em laboratório

MAIORES FONTES DE CONTAMINAÇÃO
Apesar de inúmeros esforços e procedimentos adotados, o maior causador de contaminação segue sendo de caráter pessoal (mãos na boca ou olhos, feridas e perfurações na pele). O motivo? A falta de higiene ao lavar as mãos e manusear os instrumentos no ambiente laboratorial.

Por isso, alguns cuidados pessoais são imprescindíveis:

  • Sempre lavar as mãos.
  • Sempre proteger os cabelos.
  • Utilizar uniformes e EPI’s.
  • Não usar maquiagens ou perfumes.

Além disso, é indispensável que a equipe responsável siga a risca as normas e instruções da ANVISA.

NORMAS E PROCEDIMENTOS
Como ação preventiva e de biossegurança, a ANVISA adotou normas e procedimentos com a finalidade de manter o ambiente laboratorial limpo e livre de contaminações, sujidades e materiais que não deveriam estar inseridos naquela rotina.

A ANVISA também destaca a necessidade de se atentar que os diferentes tipos de superfície, necessitam de diferentes tipos de limpeza.
Como: vidros, tetos, bancadas, pisos e equipamentos.

LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO.
O processo de limpeza no ambiente laboratorial vai além da remoção de sujidades. Esse, na verdade, é apenas o primeiro passo para garantir a boa execução e sucesso das demais etapas.

Exemplo: solução de água e sabão. Deve-se evitar a varredura, já que pode espalhar ainda mais os focos infecciosos pelo ar.

Já durante o procedimento de desinfecção é que ocorre a remoção e destruição dos micro-organismos em sua forma vegetativa.

Exemplo: uso de desinfetantes como hipoclorito de sódio, iodo ou formaldeído.

E para finalizar o ciclo: a esterilização. Ela é fundamental, pois assegura a qualidade dos resultados sem nenhuma interferência de micro-organismos, como fungos, bactérias, vírus e esporos.

A esterilização pode ser física (estufa, autoclaves ou radiação) ou química (Óxido de Etileno, Peróxido de Hidrogênio ou outra).

FREQUÊNCIA
Limpeza diária: recomenda-se higienizar o chão pelo menos uma vez ao dia, assim como remover o lixo seguindo as orientações de separação por categorias para evitar qualquer contaminação.

Limpeza geral: deve ocorrer mensalmente. Inclui vidros, tetos, bancadas, pisos e equipamentos.

EQUIPE E TREINAMENTOS ESPECIAIS
Como falado acima, o processo de limpeza, remoção e destruição dos agentes infecciosos necessita de atenção, conhecimento e profissionais que saibam manipular os produtos químicos necessários durante a realização das técnicas.

A escolha da equipe correta impacta diretamente nos resultados dos exames colhidos pelo laboratório, além de garantir a segurança e saúde dos profissionais envolvidos nas tarefas laboratoriais.

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Higienização Hospitalar – Prevenção assertiva contra a infecção hospitalar

Esse temido diagnóstico é um dos que mais levam ao óbito em todo mundo e pesquisas comprovam que até 30% desses casos poderiam ser evitados com controles mais rígidos de higienização.

Higienização hospitalar

Por esse e outros motivos, limpeza hospitalar é algo muito sério para nós da APOIO, já que é através dela que é possível evitar a proliferação de bactérias, fungos, vírus e outros microrganismos causadores de doenças.

TÉCNICAS EFICAZES E EQUIPE ESPECIALIZADA
Segundo a ANVISA, no Brasil, cerca de 14% das internações são acometidas de uma infecção, o que tem feito cada vez mais os hospitais se preocuparem com a criação de procedimentos padrões que devem ser seguidos tanto pelos funcionários, quanTo pelos pacientes.

Se tratando da equipe especializada, é sempre importante focar na qualidade dos serviços prestados e produtos/ferramentas utilizadOs durante o processo. Além de cuidar da saúde do usuário, é preciso estar atento a segurança do colaborador, que não deve abrir mão do uso dos equipamentos de proteção durante a execução das tarefas.

3 ETAPAS DA HIGIENIZAÇÃO
Um hospital é composto de diferentes áreas que requerem variados procedimentos de higienização de acordo com o nível crítico de cada um. São conhecidas como 3 etapas da higienização:

Durante a LIMPEZA ocorre a remoção da sujidade e micro-organismos das superfícies e objetos. É realizada com água e sabão/detergente e antecede o processo de desinfecção ou esterilização.

A DESCONTAMINAÇÃO tem como intuito reduzir de forma segura o número de micro-organismos presentes nos materiais sujos, tornando-os seguros para o manuseio.

Já no processo de DESINFECÇÃO é onde ocorre a destruição dos micro-organismos em sua forma vegetativa, ou seja, ainda em condições ativas de reprodução. Pode ser classificado em desinfecção de baixa e alta eficiência e ainda ser seguida do processo de esterilização.