O momento de reabertura das escolas precisa obedecer protocolos rígidos de segurança, desde o monitoramento sobre o que se passa em relação a curva dos casos de COVID-19 no estado, até as normas de biossegurança e novas rotinas implantadas dentro das instituições de ensino.
Dessa forma, propor diretrizes para os alunos é considerado fundamental para a segurança dos de todos que frequentam o ambiente escolar. De acordo com o manual da Fiocruz, boas práticas sobre higienização das mãos, combate a Fake News e orientações baseadas em fontes oficiais, como os dados da OMS, são algumas das recomendações para manter os alunos informados e eventualmente seguros.
No entanto, mesmo sem a pandemia, as escolas não consideradas ambientes totalmente seguros. Antes da COVID, alunos com sintomas de gripe, resfriado ou outras enfermidades não eram isolados ou deixavam de frequentar o ambiente escolar. Febre, tosse, espirros… Olhando dessa forma, esse momento pode trazer reflexões.
Avaliar o que é crucial
Avaliar diferentes contextos como faixa etária ou perfil da instituição entre muitos outros auxilia nas estratégias de segurança. Um exemplo, é a segurança para crianças entre dois e cinco anos de idade. Especialistas não recomendam que elas utilizem máscaras, até porque é mais difícil criar o conceito de necessidade, sendo assim, a adoção medidas de distanciamento é o melhor caminho nessas circunstâncias.
A limpeza dentro destes ambientes deve ser feita com maior recorrência. Além disso, medidas de higienização e controle rígido em casa e na escola são cruciais para a prevenção. Outra iniciativa simples, e que passa desapercebida, é o desligamento de bebedouros que, por serem coletivos, podem se tornar um ponto de contaminação, de acordo com as instruções publicadas pela Fiocruz.
É fundamental nesse momento que as escolas planejem ações para que os alunos estejam bem informados, assim como professores e outros profissionais aptos a orientar desde o mais novo até o mais velho dos alunos.
Regras, incentivos e orientações
Além de toda a responsabilidade das instituições de ensino com a Biossegurança como vimos no conteúdo anterior, será necessário adotar estratégias que promovam a saúde do trabalhador e disseminem comportamentos que reduzam a transmissão do Coronavírus.
Segundo a Fiocruz, esses são as estratégias imprescindíveis:
- Instituir novas rotinas de proteção aos trabalhadores com maior risco de desenvolver quadros graves da Covid-19;
- Realizar estudos sobre a recomposição e o dimensionamento da força de trabalho para a instituição, sobretudo, para prevenir a intensificação do trabalho e das jornadas de trabalho em áreas estratégicas dos planos locais;
- Orientar trabalhadores e estudantes que estão com sinais e sintomas, doentes ou que tiveram contato direto com uma pessoa com Covid-19,
a ficarem em casa; - Orientar que o distanciamento físico, bem como as demais medidas protetivas mencionadas nesse documento, sejam implementadas em todos os espaços laborais;
- Recomendar que os trabalhadores tomem cuidado extremo quando do uso de álcool em gel ou álcool líquido para evitar possibilidade
de incêndios; - Realizar debates sobre os riscos de contaminação no trabalho e as orientações de biossegurança;
- Proibir a formação de rodas de conversas presenciais;
- Orientar os trabalhadores a solicitar ajuda caso estejam se sentindo mal, sobretudo, se sentirem febre, tosse ou falta de ar;
- Promover a vacinação contra a gripe, segundo orientações das autoridades sanitárias, para facilitar a diferenciação do diagnóstico de Covid-19 e reduzir a possibilidade de sinais clínicos de gripe como febre e tosse;
- Estimular iniciativas vinculadas ao autocuidado, cuidado e implementação de práticas integrativas e complementares (PICs) no ambiente de trabalho;
- Incentivar a realização de pesquisas sobre as relações entre a pandemia e o trabalho.
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