Lavagem das mãos: um pilar fundamental para instituições de saúde.

Água e sabão: uma dupla poderosa para salvar vidas. Esse é o alerta do Dia Mundial de Higienização das Mãos, celebrado em 5 de maio, com o objetivo de conscientizar a população global sobre o assunto. O hábito de manter as mãos higienizadas é capaz de reduzir em até 40% a incidência de infecções e doenças, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A importância desse cuidado se tornou ainda mais evidente durante a pandemia de covid-19, quando a lavagem frequente das mãos se mostrou uma medida crucial para conter a propagação do coronavírus. Mesmo após o término da emergência de saúde pública relacionada à doença, a prática continua sendo indispensável.

Embora seja amplamente recomendada para realização das rotinas diárias, seja em casa, seja no trabalho ou na rua, a higienização das mãos assume uma relevância ainda maior em ambientes de saúde. De acordo com a Associação Médica Brasileira, mais de 45 mil pacientes no Brasil perdem a vida por ano devido a infecções hospitalares.

Quando higienizar as mãos nos serviços de saúde? 

Conforme o protocolo de higienização das mãos da ANVISA, o uso de água e sabão se caracteriza como “higiene simples”. Ela deve ser realizada por profissionais da área, como enfermeiros e médicos, sobretudo em cinco momentos:

  • Antes do contato com um paciente;
  • Antes da realização de procedimentos assépticos;
  • Após risco de exposição a fluidos corporais;
  • Após contato com um paciente;
  • Após contato com as áreas próximas ao paciente.

O principal objetivo da higiene simples é remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, além de suor, células mortas, oleosidade e sujidades. O processo de higienização das mãos deve durar de 40 a 60 segundos. Se as mãos não estiverem visivelmente sujas, os profissionais podem higienizá-las por meio da fricção anti-séptica com solução alcoólica, durante 20 a 30 segundos.

Além das higienes simples e antisséptica, o termo higienização, nesse contexto, ainda inclui o preparo pré-operatório das mãos, que deve ser realizado antes de qualquer cirurgia ou procedimento invasivo.

Por que higienizar as mãos nos serviços de saúde? 

A higienização adequada das mãos é a medida individual mais simples e menos custosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde, de acordo com o Ministério da Saúde. Além de ser essencial para a segurança do paciente, essa prática contribui para a integridade dos profissionais e a redução de gastos associados ao tratamento de doenças infecciosas.

No entanto, a adesão a esse hábito pode ser um desafio. Segundo estudo realizado em 2015, publicado na Revista Gaúcha de Enfermagem, foi demonstrado que apenas 43,7% dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) seguiam corretamente os cinco momentos recomendados para higienização das mãos.

Para enfrentar tal situação, a OMS definiu uma estratégia multifacetada, que se baseia nas seguintes recomendações:

  • Disponibilizar no ponto de assistência preparação alcoólica, pia e/ou lavatório, sabão líquido e água corrente;
  • Capacitar os profissionais continuamente;
  • Observar as práticas de higiene das mãos e os indicadores de adesão da equipe;
  • Inserir lembretes e cartazes sobre o tema no local de trabalho;
  • Estabelecer um clima de segurança, com apoio de diretores e líderes.

Qual é o papel da hotelaria e facilities nessa missão?

As áreas de hotelaria e facilities na saúde exercem uma responsabilidade significativa para promover a adequada higienização das mãos e a prevenção de infecções. Além de garantir que as pias, torneiras e dispensadores de sabão e papel estejam sempre em bom estado de funcionamento e abastecidos, esses setores devem contar com profissionais bem treinados para seguir os rigorosos protocolos de segurança. Afinal, auxiliares de serviços gerais, copeiros, cozinheiros ou maqueiros, por exemplo, estão frequentemente em contato com o paciente.

A conscientização e o conhecimento são a chave para a segurança. Por isso, os profissionais da Apoio recebem continuamente treinamentos sobre o tema, além de serem orientados em relação ao processo, à técnica e ao momento apropriado para a higienização das mãos, independentemente do uso de luvas.

A equipe também participa com frequência de campanhas relacionadas à prática. Muitas vezes, os conteúdos são abordados de maneira lúdica, com o objetivo de aumentar o envolvimento e engajamento da equipe.

Mais sobre a Apoio

A Apoio é uma especialista em facilities e hotelaria que atua na área da saúde há 37 anos. Embora seja referência nacional em limpeza e higienização, oferece diversos serviços essenciais para as instituições.

Recentemente, tornou-se uma empresa multimarcas, com diferentes linhas de soluções para atender às necessidades de cada cliente de forma personalizada:

  • Apoio Gourmand (nutrição);
  • Apoio Facilities (manutenção multitécnica);
  • Apoio Moove (logística);
  • Apoio Ecolimp (hotelaria e serviços ambientais)

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Uma simples atitude pode garantir a segurança do paciente

No próximo dia 5 de maio, é comemorado o Dia Mundial de Higienização das Mãos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a data funciona como um marco para que as instituições de saúde reforcem a conscientização do ato. Além dessa medida ser considerada simples e barata, é também a maneira mais eficiente para a prevenção, reconhecida mundialmente.

Uma simples atitude pode garantir a segurança do paciente

As mãos são as principais vias de transmissão de infecções hospitalares e a higienização delas deve ser realizada antes e após qualquer procedimento executado na assistência ao paciente.

Um problema que ronda todas as instituições de saúde, gerando cuidados e aprofundamento das empresas relacionadas à limpeza e higienização, é a infecção hospitalar. Sendo algo recorrente nos hospitais, nenhuma entidade de saúde pode afirmar que eliminou o problema por completo, aumentando ainda mais a necessidade de cuidados e prevenções.

É considerada infecção hospitalar tudo que é transmitido ao paciente durante o período que ele permanece dentro do hospital ou até mesmo depois da internação. Outro dado da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostra que 16 milhões de pessoas morrem anualmente devido aos problemas gerados pela infecção hospitalar. Os números alarmantes apresentados são maiores que as causas de morte por outras doenças infecciosas como a AIDS, tuberculose e a malária.

De acordo com estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, até 80% de todas as infecções são transmitidas pelas mãos. Por mais que as técnicas de higiene tenham avançado, os profissionais de saúde afirmam que higienizar as mãos ainda é a medida mais segura para prevenir qualquer tipo de contágio hospitalar.

Outro número estimado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que 40% do risco de doenças como gastroenterites, diarreia, gripe, resfriados, conjuntivite e contaminação por estreptococos é reduzido com o ato de higiene das mãos. Além disso, os dados da OMS apontam para uma diminuição de 70% do risco de infecções ao lavar as mãos.