Para garantir a segurança e bem-estar de todos os envolvidos, é necessário seguir algumas instruções, como:
- Não levar pessoas desconhecidas sem uma prévia validação dos responsáveis técnicos.
- Não entrar ou permanecer nos laboratórios sem os equipamentos de proteção (EPI’s).
- Manter o ambiente o mais organizado possível.
- Não fumar, comer ou beber.
- Não utilizar materiais descartados dos laboratórios.
MAIORES FONTES DE CONTAMINAÇÃO
Apesar de inúmeros esforços e procedimentos adotados, o maior causador de contaminação segue sendo de caráter pessoal (mãos na boca ou olhos, feridas e perfurações na pele). O motivo? A falta de higiene ao lavar as mãos e manusear os instrumentos no ambiente laboratorial.
Por isso, alguns cuidados pessoais são imprescindíveis:
- Sempre lavar as mãos.
- Sempre proteger os cabelos.
- Utilizar uniformes e EPI’s.
- Não usar maquiagens ou perfumes.
Além disso, é indispensável que a equipe responsável siga a risca as normas e instruções da ANVISA.
NORMAS E PROCEDIMENTOS
Como ação preventiva e de biossegurança, a ANVISA adotou normas e procedimentos com a finalidade de manter o ambiente laboratorial limpo e livre de contaminações, sujidades e materiais que não deveriam estar inseridos naquela rotina.
A ANVISA também destaca a necessidade de se atentar que os diferentes tipos de superfície, necessitam de diferentes tipos de limpeza.
Como: vidros, tetos, bancadas, pisos e equipamentos.
LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO.
O processo de limpeza no ambiente laboratorial vai além da remoção de sujidades. Esse, na verdade, é apenas o primeiro passo para garantir a boa execução e sucesso das demais etapas.
Exemplo: solução de água e sabão. Deve-se evitar a varredura, já que pode espalhar ainda mais os focos infecciosos pelo ar.
Já durante o procedimento de desinfecção é que ocorre a remoção e destruição dos micro-organismos em sua forma vegetativa.
Exemplo: uso de desinfetantes como hipoclorito de sódio, iodo ou formaldeído.
E para finalizar o ciclo: a esterilização. Ela é fundamental, pois assegura a qualidade dos resultados sem nenhuma interferência de micro-organismos, como fungos, bactérias, vírus e esporos.
A esterilização pode ser física (estufa, autoclaves ou radiação) ou química (Óxido de Etileno, Peróxido de Hidrogênio ou outra).
FREQUÊNCIA
Limpeza diária: recomenda-se higienizar o chão pelo menos uma vez ao dia, assim como remover o lixo seguindo as orientações de separação por categorias para evitar qualquer contaminação.
Limpeza geral: deve ocorrer mensalmente. Inclui vidros, tetos, bancadas, pisos e equipamentos.
EQUIPE E TREINAMENTOS ESPECIAIS
Como falado acima, o processo de limpeza, remoção e destruição dos agentes infecciosos necessita de atenção, conhecimento e profissionais que saibam manipular os produtos químicos necessários durante a realização das técnicas.
A escolha da equipe correta impacta diretamente nos resultados dos exames colhidos pelo laboratório, além de garantir a segurança e saúde dos profissionais envolvidos nas tarefas laboratoriais.
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