A importância do treinamento para sua empresa

Equipes motivadas, bem direcionadas e produtivas são cruciais para o sucesso da empresa. Confira os quatro itens que provam a importância do treinamento

Conforme o crescimento do mercado e a exigência profissional que as empresas necessitam para competir entre si. Em outras palavras, o treinamento dos profissionais chega como peça fundamental e indispensável. Portanto, isso mostra que o investimento é crucial em qualquer que seja o segmento de atuação ou porte da empresa.

Por meio desses treinamentos, é possível identificar mais facilmente o comportamento de cada pessoa a uma determinada situação e avaliar de forma individual ou coletiva como a mesma se adapta ou reage às adversidades do dia a dia. 

Eficácia para o seu negócio

No entanto, treinar os profissionais da organização é a melhor maneira de prepará-los para lidar com os desafios que o mercado reserva, além de atualizá-los com relação às exigências dos consumidores modernos e, é claro, atuarem de maneira mais produtiva e rentável para seu negócio. 

Para entender a sua importância, em estudo realizado pela Associação Brasileira de Treinamento, foi comprovado que o Brasil investe mais em treinamentos de liderança. Por outro lado, cerca de R$ 788,00 são aplicados em treinamentos por profissionais durante todo ano.

Dessa forma, para ilustrar o impacto dos treinamentos nas instituições, confira os quatro passos para uma equipe bem treinada e entenda a importância do treinamento para sua empresa.

1. Produtividade

A melhor maneira de reduzir o tempo “perdido” com ações cotidianas e operacionais da empresa é promover treinamentos contínuos focados nos profissionais. Eles produzem mais agilidade na realização dos processos, diminuindo os ruídos de comunicação entre a equipe.

É importante também trabalhar os valores da empresa. Isso faz com que a aplicação no momento do treinamento engaje a equipe e, por meio disso, torna melhor a qualidade do serviço prestado, passando a ser realizado de acordo com o que a empresa prima.

2. Atualização

Oferecer treinamento de profissionais, com a finalidade atualizar os conhecimentos da equipe, é fundamental para o desenvolvimento dos profissionais e o consequente sucesso de sua empresa.

Sendo assim, o acesso a essas novas tecnologias, democratizou o consumo de informação e o mercado não ficou para trás. Por meio disso, as empresas necessitam se adaptar e adaptar principalmente os seus profissionais a utilizar ferramentas que trarão resultados cruciais para a instituição.

A importância do treinamento para sua empresa
A importância do treinamento para sua empresa

Além de ser um bem pessoal para os profissionais, a empresa evolui junto com os seus resultados. Um estudo realizado pela Aberdeen Group comprovou que as empresas que optam por um software de gestão mobile, são até 73% mais produtivas do que outras que preferem não investir na área.

Esse investimento requer treinamento contínuo. Pois no setor de facilities, por exemplo, a evolução tecnológica aumenta, consequentemente, a necessidade dos profissionais saberem executar uma ferramenta mobile. Em contrapartida, torna o treinamento dos profissionais crucial para a eficiência do contrato.

3. Menos erro e menos custos

Direto ao ponto: uma equipe mal treinada ou sem treinamentos, pode fazer uma instituição gastar dinheiro em um nível totalmente acima do que é realmente necessário.

Em primeiro lugar, investir em treinamentos contínuos é reduzir os prejuízos, poupar tempo, evitar demissões e contratações de novos membros para equipe e, claro, aumentar o nível de satisfação de seu cliente.

Em segundo lugar, sem habilidade ou capacitação, o profissionais está, muitas das vezes, diretamente ligado as lacunas deixadas na eficácia de produção e o desperdício de recurso.

Além disso, é preciso treinar para que os resultados cheguem, sem demandarem custos adicionais por falta de experiência ou erros cometidos que causam perdas de recursos.

4. Profissionais mais motivados

A qualidade de vida der ser a preferência de todos na empresa. Um ambiente de trabalho mais agradável é crucial para os objetivos do negócio.

Dessa forma, os treinamentos não capacitam apenas profissionais melhorando seus conhecimentos e habilidades no ambiente de trabalho. A integração também é algo a ser agregado. O mais importante são os profissionais aprenderem a interagir e criar laços uns com os outros, aumentando também a motivação. 

Além disso, mostrar a preocupação com a evolução de um profissionais é uma das maiores motivações que o mesmo pode ter dentro do seu ambiente de trabalho. Em outras palavras, ele se sente importante e enxerga que seu desenvolvimento é peça fundamental para o bom andamento dos processos.

Dessa forma, ele trabalha mais feliz, o que reflete em um ambiente corporativo mais amigável e agradável. Em conclusão, com menos rotatividade entre os profissionais, fica mais fácil criar laços reais de amizade e menos competição interna.

Produtividade em meio à pandemia

Em tempos de crise, as empresas passam por desafios constantes. E em uma crise tendo como consequência uma pandemia? O desafio se torna ainda maior e sem precedentes manter a produtividade em meio a pandemia.

Dessa forma, o cenário exposto pelo novo Coronavírus (COVID-19), faz com que o maior bem de uma empresa seja ainda mais valorizado: O funcionário. Nele, sem dúvidas, está a oportunidade de compor equipes e gerenciar suas atividades de maneira que a produtividade mantenha-se a mesma, sem sobrecarga ou outros fatores prejudiciais.

O papel dos líderes ou dos gestores estão no desenvolvimento de competências. É, no mínimo, um cenário diferente. Quando o mundo precisou se adaptar a uma pandemia?

Em contrapartida, preparamos algumas dicas para que o trabalho da sua equipe seja realizado sem interrupções, com confiança e que não impacte no resultado final da sua produtividade. Confira!

1 – Crie um Fluxo

Como resultado, o fluxo de trabalho sempre possibilita uma organização melhor das atividades. Ainda mais em tempos de inúmeros pedidos de demandas.

Além disso, é importante que o trabalho de toda a equipe seja compartilhado. Assim, será permitido que cada um reconheça o próprio fluxo de trabalho e dos seus colegas.

2 – O tradicional

Em tempos de retomada ou de trabalho metade presencial e metade em casa, a reunião sempre será essencial. A proximidade com os líderes ou gestores fazem com que cada membro do time passe o real status das entregas. Sendo assim, não deixe de fazer reuniões!

3 – Soluções para a equipe

Ferramentas como software de gestão, aplicativos para reuniões e videoconferências, atendimento ao cliente… São inúmeras as possibilidades.

Você pode ter alguns membros da equipe em casa, certo? Então esse é o momento de utilizar boas ferramentas para o funcionamento do seu trabalho.

A tecnologia facilita integração dos setores da empresa, o que possibilita uma produtividade muito maior do que o tradicional.  Assim, todo o time enxergue o andamento do trabalho.

4 – Confie nos seus funcionários

Muitas das vezes, passar confiança pode ser o ideal para que o trabalho cresça e consequentemente os resultados cheguem para o time e empresa.

Demandar atividades e delegar uma equipe de forma correta, cria uma confiança entre o funcionário e o gestor. Consequentemente, o sucesso da equipe cresce junto com as ações.

5 – Gestão de confiança

Confiança se constrói e no mundo corporativo não é diferente. Um gestor precisa liderar sua equipe de forma incisiva, porém, ao mesmo tempo, deve mostrar que está ali para buscar os resultados lado a lado com os seus funcionários.

O líder precisa estar junto do time e se importar genuinamente com cada um de seus integrantes. Nesse caso, é importante ele cumprir horários, compromissos e os combinados com seus liderados.

Chrystina Barros é a Nova CEO da APOIO Ecolimp

Nova executiva da empresa trará uma estrutura mais moderna, autônoma e voltada para o cliente

Chrystina Barros, tomou posse do novo cargo de CEO da Apoio Ecolimp, na última segunda-feira, 3 de agosto. A executiva, com sólida experiência profissional, já passou por empresas renomadas como United Health Group (UHG), COI – Clínicas Oncológicas Integradas e DaVita Cuidados Renais Brasil, onde foi vice-presidente de operações.

Doutoranda em Administração no COPPEAD/ UFRJ, mestre pela UERJ, a nova CEO da Apoio Ecolimp também tem formação em Análise de Sistemas pela PUC RIO, MBA Executivo pelo COPPEAD/ UFRJ, Pós Graduação em Auditoria de Sistemas de Saúde pela UNESA, além de extensões em Gestão pela Fundação Dom Cabral e IBMEC.

Acumula ainda experiência na saúde pública e suplementar, em processos de Acreditação ONA, JCI e Canadense, como Diretora de Operações do Américas Centro de Oncologia Integrado. Na saúde pública, contribuiu como Gerente da Saúde da Mulher na Prefeitura do Rio de Janeiro. No campo da educação, atuou como docente na graduação e pós graduação da UERJ e Universidade Estácio de Sá, em áreas da saúde e gestão.

A fim de gerar mais oportunidades de negócios e estreitar parcerias, a recente mudança na organização da empresa trará uma estrutura mais moderna, autônoma e voltada para o cliente. A mudança, alinhada a experiência da executiva, contribuirá para o crescimento da Apoio Ecolimp em um momento crucial de expansão em cada ramo de atividade, onde atua com solidez há mais de três décadas.

Que a jornada da Chrystina dentro da APOIO seja de sucesso, como sua carreira!

Eficiente e sem sobrecarga: A retomada das empresas

Em meio a retomada das atividades em das empresas, o processo de “volta a rotina” torna-se complicado. Afinal, após muito tempo trabalhando em casa, os hábitos tornam-se completamente diferentes dos que existiam anteriormente. E está tudo bem.

Dessa forma, é preciso ter ciência de que, além de toda proteção de contra o vírus que ainda assola o mundo, há a necessidade de organizar o trabalho de maneira correta. Assim, evita-se a sobrecarga de tarefas e a melhora da entrega, afinal, a mudança será grande.

A necessidade de alternativas devem ser apresentadas aos funcionários nesse caso. Vale ressaltar que essas alternativas não devem ser temporárias, e sim assertivas. É preciso contar com ferramentas, atitudes e estratégias que encaixe diretamente nos processos executados pelos funcionários, assim como na interação entre eles.

Por outro lado, é fundamental entender que esse assunto vai além da organização. Há uma pandemia e muitas das empresas estão retomando com carga de funcionários ainda reduzidos.

Para Monica Marçulo, diretora de RH da APOIO, o segredo da retomada está no alinhamento do gestor com a equipe. “Os funcionários precisam estar muito bem alinhados, toda tarefa que for iniciada deve estar dentro do escopo, para que não haja perda de tempo ou até mesmo que não exista falha nos processos, tendo a necessidade de retrabalho”, comenta a diretora.

Proximidade com os funcionários

O planejamento e o treinamento para capacitação é feito de forma contínua ao longo do tempo, porém, nesse momento, mais do que nunca a proximidade do gestor com a sua equipe é fundamental.

Reuniões semanais, até mesmo por meio de ferramentas de vídeo conferência, são fundamentais para o sucesso da retomada pois alinham a assertividade das demandas.

Fazer o funcionário entender os processos do seu setor é crucial para o atual momento. “É importante entender o prazo da entrega, afinal, há equipes que possuem polivalência, então, se alguém se perder no caminho, o outro funcionário pode ajudar de alguma forma”, completa a diretora.

Em resumo, um planejamento prévio com toda equipe, além de um processo de briefing da demanda assertivo, para evitar ruídos. “O Alinhamento deve ser no mínimo semanal. Na hora de iniciar o trabalho, é importante deixar claro qual caminho seguir, junto com o objetivo do que deve ser feito e assim seguir dentro dos prazos estabelecidos”, finaliza Monica.

Como se prevenir do COVID-19 no seu trabalho?

O ambiente de trabalho é um dos locais mais propícios a infecções ou doenças respiratórias e com o atual cenário do novo coronavírus (COVID-19), a atenção deve ser redobrado, afinal, o vírus possui grande potencial de multiplicação. Mas afinal, como prevenir no seu trabalho?

Os locais frequentados por mais pessoas ou que tem uma grande circulação de indivíduos, torna-se um local de maior risco. Consequentemente, o cuidado com a limpeza deve ser impecável, cuidando de cada detalhe, higienizando várias vezes por dia superfícies que são tocadas constantemente como maçanetas de portas, bancadas, teclados, telefones, mesas, etc.

As formas de contágio do vírus são muitas, mas assim como uma gripe qualquer, para os que trabalham em locais que possui uma grande aglomeração de pessoas e/ou locais fechados, como por exemplo escritórios, acabam ficando mais expostos aos riscos.

A seguir, algumas recomendações sobre a importância da limpeza no ambiente de trabalho, indicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

1) Verifique se os locais de trabalho estão limpos e higienizados.

Superfícies (por exemplo, mesas e balcões) e objetos (por exemplo, telefones, teclados) precisam ser limpos regularmente, porque a contaminação em superfícies tocadas por profissionais e clientes é uma das as principais maneiras pelas quais o COVID-19 se espalha.

2) Higienize as mãos regularmente

Coloque dispensers com álcool em gel em locais de destaque no local de trabalho. Entretanto, certifique-se que eles são recarregados regularmente. Trabalhe com cartazes promovendo a conscientização.

Combine isso com outras medidas de comunicação, como oferecer orientação de órgãos oficiais e certifique-se de que profissionais, contratados e clientes tenham acesso a locais onde possam lavar as mãos com água e sabão.

3) A promoção da higiene respiratória

Lenços descartáveis deveriam estar disponíveis em diversos locais do ambiente de trabalho para o empregado assoar o nariz ou tossir sem espalhar gotículas com . Lixeiras com tampa precisam estar ao lado para jogar fora o papel adequadamente.

Se você ou o profissional está doente ou com febre e sintomas respiratórios, não deve ir ao trabalho.

Se não tiver um lenço à disposição, cubra a boca e o nariz com o antebraço ao tossir ou espirrar. E lave o braço assim que possível.

Quer conferir mais conteúdos sobre COVID-19 e sobre o setor de facilities? Fique acesse https://apoioecolimp.com/blog/.

Arquitetura e facilities: uma combinação vital

O segmento de saúde exige uma visão abrangente sobre o assunto quando se trata da elaboração de projetos. Além da arquitetura, entender a necessidade e o perfil do cliente, usuários e as peculiaridades de cada serviço cria um ambiente funcional. Unir arquitetura e facilities é uma combinação vital para o  ambiente, visando garantir a sinergia entre as diversas áreas. Além de alinhar conforto, tecnologia, questões ambientais e segurança.

Segundo Bia Gadia, arquiteta e consultora em arquitetura para ambientes de saúde, hospitais, clínicas e outras unidades de saúde, quando bem projetados e com foco na humanização, contribuem para a redução de infecções e fazem a diferença no tratamento dos pacientes. “Médicos e equipe têm maior produtividade e concentração. Exames e atividades terapêuticas são realizados com maior efetividade e a possibilidade do cliente voltar a utilizar os serviços e falar bem a respeito do médico, equipe ou da instituição é muito maior”, completa.

Arquitetura e facilities uma combinação vital

Arquitetura e humanização

Imaginar um hospital humanizado é um acréscimo positivo na estadia dos pacientes, visando diminuir o tempo de internação. O modelo de arquitetura focada nas necessidades e anseios do cliente é crucial. Esses mesmos modelos são considerados uma das soluções para a crise no atendimento de saúde no Brasil e no mundo. Afinal, essa torna-se um instrumento de cura para cada indivíduo.

Nos últimos anos, os ambientes de saúde se depararam com novos desafios e passaram a ter maior preocupação com a experiência do paciente como um todo. Com isso, foi se adequando a tecnologia de ponta para o exercício da medicina à visão e anseios do paciente. Dessa forma, o setor de saúde teve que pesquisar suas aspirações e suas angústias, com o objetivo de estabelecer adequadas relações psicológicas do indivíduo com o espaço que o acolhe.

Com isso os serviços serão repensados. Todos estão diretamente ligados a boa experiência do paciente/cliente. Mas, para isso, há uma aposta no treinamento da equipe, oferecendo não só espaços para os tratamentos específicos, mas também ambientes de descanso e descontração.

Há também uma preocupação com o conforto visual e acústico. Preocupação essa que as instituições de saúde iniciaram um processo de humanização de todas as suas atividades e seus espaços físicos.

A demanda crescente por serviços personalizados vem estimulando o despertar do profissional de facilities. Para as relações humanas e habilidades comportamentais. “Conhecer o seu cliente interno, suas necessidades e desejos e entregar serviços e um espaço de trabalho que engaje e entregue e reflita os valores nunca fez tanto sentido. É essa convergência entre os times desde a concepção do projeto promete a construção de um edifício muito mais dinâmico”, sinaliza Bia.

Via de mão dupla

Arquitetura e facilities é uma combinação vital. Engenheiros e arquitetos precisam trabalhar entre si. A colaboração dos dois é fundamental quando transformada em forma de consultoria de profissionais que atuam na gestão de facilities. Essa integração gera experiência e conhecimento suficientes para trabalhar em conjunto garantindo que todo e qualquer problema futuro possa ser sanado na fase de projeto.

Bia crê em um funcionamento de mão dupla nesse caso. Ela enxerga o arquiteto como um consultor para o facilities management (FM). “No geral, esse complemento entre as funções fazem o processo fluir de maneira mais harmoniosa. Há uma alteração nas estruturas que facilitarão o dia a dia, permitindo que o time tenha suas funções dentro daquele espaço com a garantia de que os serviços que os apoiam estejam em total funcionamento”, acrescenta a arquiteta.

Para atender as necessidades de toda a cadeia da saúde e podendo apresentar soluções completas, do projeto até o pleno funcionamento de um hospital é necessário pensar em todos os serviços.

“Tivemos um aumento significativo no mercado de facilities na área hospitalar e uma sensação cada vez maior de não estar em um ambiente hospitalar, mas em um ambiente maior do que os de lazer e hotelaria, justamente por humanizar a percepção de organização, a sensação de estar correndo tudo bem desde a recepção no check-in até a alta no check-out”, finaliza a consultora em arquitetura para ambientes de saúde, Bia Gadia.

O arquiteto aliado ao FM contempla toda a parte de infraestrutura e arquitetura introduzindo em cada instituição, estratégias que se adequem aos detalhes, gerindo resultados que sejam profícuos. Além de projetos de alta performance, que garantem o melhor funcionamento e a organização dos diferentes setores.

A grande responsável pela experiência do cliente

Ao longo desse tempo, o conceito evoluiu e foi amplamente adotado pelas organizações de saúde ao redor de todo o mundo. Além disso, os avanços tecnológicos passaram a fazer parte das rotinas hoteleiras e novos conceitos de humanização surgiram para acrescentar ainda mais valor em uma área tão importante para o negócio do hospital, se tornando a grande responsável pela experiência do cliente.

O responsável pela gestão dessa área tem a missão de transformar o hospital. Hoje, as unidades de saúde entenderam que, para melhorar a experiência do cliente dentro das instalações de saúde são necessários serviços que levem mais conforto, segurança e tranquilidade aos pacientes e seus acompanhantes. A gentiliza, cordialidade e atenção dos hoteleiros cada vez mais permeiam entre as equipes de apoio e assistencial que atendem o público em determinado hospital.

Marcelo Boeger, presidente da Sociedade Latino Americana de Hotelaria Hospitalar, em um dos seus artigos sobre perspectivas e tendências da hotelaria hospitalar, diz que “as áreas de apoio dos hospitais, por muito tempo, estiveram estagnadas e o cuidado com o cliente era uma preocupação focada apenas na assistência direta ao paciente. ” Hoje, prover de todo suporte necessário para que a equipe clínica desempenhe seu papel com a concentração voltada às necessidades do paciente, faz parte dessa solução.

O desenvolvimento do setor

Reunir os serviços de apoio, permitindo a alta performance no atendimento ao cliente, a hotelaria dos hospitais se destaca à medida em que o cliente exige a entrega de um serviço de maior qualidade, gerando o desenvolvimento do setor.

Agregar valor. Esse é o papel da hotelaria em resumo. A profissionalização dos processos dentro da estrutura organizacional de facilities, permite uma nova metodologia para as entidades que contratam o serviço. Por meio dela, a operação tem a mensuração das atividades e das melhores práticas para a prestação dos serviços, composta por exemplo de funções básicas, mas em contato direto com a contratante e se tornando responsável pelo bem-estar e conforto do cliente e seus acompanhantes.

Hotelaria hospitalar

A experiência do paciente

Segundo o The Beryl Institute, comunidade global referência sobre o tema, a experiência do paciente é a somatória de “todas as interações, moldadas pela cultura da organização, que influenciam a percepção do paciente por meio da continuidade do cuidado”.

Aprimorar o serviço de saúde começa com a possibilidade de criar uma experiência única para os que visitam, mesmo como acompanhantes, o hospital. Dessa forma, é necessário pensar no que os pacientes verdadeiramente valorizam quando necessitam dos cuidados clínicos e principalmente focar no atendimento individualizado.

Cada vez mais o cliente é o centro das atenções e o motivo dessa situação é simples: estamos na era da experiência. Com as tecnologias que permeiam ao nosso alcance, o cliente nunca teve tanto poder sobre o que utiliza e assim, o método aperfeiçoa a vivência de quem é atendido por uma instituição de saúde, seja pública, seja particular. A finalidade é que, além de fazer com que os pacientes saiam dali mais do que satisfeitos e que entendam todos os procedimentos a que foram submetidos.

Estudos comprovam 

Um estudo realizado pela Gartner Group, apontou que 80% dos consumidores afirmam que a experiência é um fator decisivo no momento de escolha de um produto ou serviço. Já 87% apontam que as experiências anteriores ajudam a escolher novos serviços futuramente. Trazendo para o setor da saúde, as estatísticas não fogem muito dessa linha.

Acima de tudo é preciso entender que o atendimento precisa ser humanizado, lindando com pessoas. Sem dúvida, a assistência médica deve ser a preferência nos hospitais, sendo entregue um serviço de excelência. Mas é só isso? Antes do assistencial, o paciente é submetido a inúmeras experiências que, muitas das vezes, começam na calçada da instituição.

O tema “experiência” agrega todos os fatores que estão envolvidos em uma instituição de saúde. Na visão do paciente, essa perspectiva será absorvida em forma de jornada, em cada ponto de contato, cada área e profissional que o atenderá. A experiência, então, nada mais é do que o somatório final de toda jornada vivida pelo paciente.

Os hospitais brasileiros

Nos EUA, os prestadores de serviços nas entidades de saúde são pagos a partir dos indicadores emitidos por meio da experiência do paciente. Essa prática obrigou a todos os gestores e a liderança das instituições a se preocuparem mais com o tema, fazendo com que fosse entregue uma jornada de excelência ao paciente.

Já no Brasil, muitos hospitais ainda não trabalham com a experiência do paciente e sim com a satisfação do cliente. Mesmo que parecidos, é bom ressaltar que a satisfação é apenas uma das partes que englobam a experiência.

Há décadas, a humanização no atendimento já existia por meio do Hospital Israelita Albert Einstein. Com as visitas dos profissionais aos quartos dos pacientes para ouvir opiniões, formalizando a satisfação do cliente, a instituição já englobava parte da experiência dos pacientes.

Prioridades

Em 2017, em outro estudo, o The Beryl Institute promoveu uma pesquisa que contou com profissionais de 27 países. Nela, foram evidenciados alguns avanços na saúde e, por fim, apontou que mais de 80% dos hospitais entrevistados já aderiram ao seu negócio a experiência do paciente. Para completar, 82% dos gestores deles, consideram prioridade em suas instituições a jornada dos clientes.

A experiência é algo que vem para reforçar cada um dos componentes dentro de uma instituição. Ela é medida por indicadores. Segurança, clínico, satisfação de individual entre outros. A mudança não implica somente em investimentos financeiros, mas também numa mudança de mentalidade da parte de seus gestores.

Adotar a cultura da experiência do paciente nas organizações significa possuir profissionais motivados e consequentemente os pacientes, acompanhantes e frequentadores do hospital satisfeitos. Além disso, essa solução permite resultados clínicos melhores e um desempenho financeiro da instituição mais sólido.

Compliance é o caminho a ser seguido para boas práticas

O Brasil ainda precisa traçar um longo caminho para que as boas práticas de governança façam parte de sua realidade. Estar dentro das regras, agindo conforme o protocolo é cumprir rigorosamente os padrões éticos em suas tomadas de decisão. Esse processo é o que uma instituição precisa para estar em conformidade.

Assim, o programa de compliance, vindo do termo “to comply”, em inglês, significa colocar em prática todos esses quesitos em uma questão de decisão, liderança e comprometimento de toda a organização, além da integridade dela.

Ainda segundo dados da pesquisa realizada pela Delloite, as empresas têm uma constante evolução, adotando práticas de compliance, com o resultado sendo refletido na sofisticação do ambiente regulamentar do país. Essa sofisticação deveu-se a importantes leis que entraram em vigor como a Lei Anticorrupção e a Lei de Governança em Estatais, assim como o impacto gerado pelas investigações conduzidas pela operação Lava Jato

Foi depois da operação Lava Jato que as empresas passaram a se ajustar a boas práticas de governança. Investir em compliance é investir em oportunidade de negócios e vantagem competitiva, atrair investimentos, identificar riscos e se antecipar aos problemas, corrigindo a não-conformidade, tornando assim o negócio sustentável.

Compliance é o caminho a ser seguido para boas práticas

No mundo dos negócios, a implementação de um código de conduta e ética é a premissa para assegurar que as práticas sejam íntegras e transparentes. Alguns mecanismos como proteção e integridade são cada vez mais exigidos na hora da contratação de serviços. Outras iniciativas também são adotadas por empresas contratantes com o objetivo de aprimorar e levar informação à cadeia de fornecimento. As organizações também passam a investir em programas de mentoria, que mostram os caminhos para a estruturação dos seus mecanismos de governança ética.

A necessidade da conformidade com as regras específicas de cada setor, faz da gestão de facilities uma das áreas mais acionadas com relação ao compliance, afinal, muitas das vezes os profissionais de empresas terceirizadas possuem dificuldades no entendimento do que se deve ou não ser seguido independente de cargo, departamento ou tempo na entidade.

Seguindo um rigoroso código de compliance, alinhado aos de organizações internacionais, a APOIO zela por relações comerciais transparentes e éticas, isentas de conflitos de interesse e regularmente auditadas. Ao longo de 31 anos, a APOIO vem evoluindo seu compliance e código de conduta com o objetivo de atender as exigências de seus clientes, do mercado e da constante evolução da sociedade que, cada vez mais, repudia atos de corrupção e favorecimento indevido em contratos públicos e privados.

A APOIO acredita que, somente com base em relações éticas, transparentes e justas seremos capazes de construir um segmento sustentável e balizado por normas e práticas que favoreçam todos os elos da cadeia.

É necessário investir em tecnologia para melhorar a gestão

No setor de saúde, o gestor que conta com a tecnologia identifica de imediato as suas necessidades e formas de agir para se recuperar de um problema. Velocidade e precisão fazem parte das decisões certas dentro de um negócio.

O gerenciamento de recursos por meio de indicadores também é um fator importante para o setor de saúde. Pensar que essa solução é um ganho em desempenho para as instituições é o primeiro passo para melhorar a gestão.

Dessa forma, o atual cenário permite que as instituições se apoiem não só em ferramentas, mas também em metodologias. Por meio delas surgem os ganhos como entrosamento da equipe, identificação rápida dos gargalos e, consequentemente, rápidas soluções, análise de causa e acompanhamento das ações implantadas.

Investir em tecnologia para melhorar a gestão

Mesmo com tanta informação partindo dessas ferramentas, o papel do gestor ainda é de suma importância. Controlar os indicadores, por exemplo, é um ato crucial para o negócio, eles ajudam a cada dia dar um passo a mais para a evolução do serviço. Dados, apresentações e outras ações são importantes para trabalhar o giro de leitos, principal ganho se tratando de higienização e limpeza em hospitais, que geram uma redução de custos e aumento de receita sendo necessário enxergar cada detalhe do processo.

Investir em tecnologia é um ganho que tem como a maior consequência o faturamento. Contar com uma equipe bem treinada, que saiba ler os indicadores gerados e reunir esforços para gerir a instituição com excelência, familiarizando o profissional e tornando esse processo parte fundamental do trabalho.

Em resumo, as instituições podem e devem contar com ferramentas de TI, mas se não houver gestão, não será possível fazer nada com a tecnologia adotada. Contar com os sistemas é ter uma visão mais apurada, aumentando a capacidade de leitura, interpretação do gestor e produtividade.

Inovar em saúde é obter melhores resultados

A evolução do mercado de saúde chega como grande aliada para ajudar em inúmeros quesitos como aceleração do processo digital, o uso da inteligência artificial e cognitiva para obtenção de resultados e a apropriação dos dados.

Desenvolver uma sustentabilidade financeira, investindo em inovação para que os impactos positivos nos clientes sejam maiores, são apenas mais alguns dos desafios dos gestores nessa missão, que inicialmente passam por uma atualização tecnológica. 

Inovar em saúde é obter melhores resultados

Para Enrico Vettori, sócio líder da Deloitte Brasil, investir em inovação e transformação é dar acesso, e esta é a palavra mágica para alcançar a excelência tecnológica. “Temos seleiros enormes relacionadas as tecnologias, com faculdades e tudo mais e o brasil segue avançando para isso”, comenta Vettori durante apresentação no Congresso Hospitalar Facilities ocorrido em maio, em São Paulo, durante a Hospitalar 2019.

Ainda que o serviço prestado por terceiros no Brasil seja uma barreira, contar com uma empresa tecnológica e engajada nas inovações do mercado, prospera para que a contratante cresça de forma relevante e melhore a experiência do cliente. Hoje, falar sobre a experiência do paciente em uma instituição de saúde não é algo exclusivo, e sim inclusivo.

A barreira cultural é muito maior do que a barreira tecnológica. “Nós estamos bem atrasados em relação aos outros países. Mas a maior lacuna ainda está no comportamental, na valorização do que já temos aqui”, afirma o executivo

Ainda de acordo com Vettori, engana-se quem pensa que soluções altamente tecnológicas esteja diretamente ligada à maturidade do processo digital e à experiência do paciente. “É necessário um gestor que saiba ler os dados, entender e passar para sua equipe para que os resultados cheguem com êxito para a contratada e para contratante.”

O primeiro dia da Hospitalar Facilities 2019

Desde a última terça-feira (21), ocorre em São Paulo, no Expo Center Norte, a 26ª Feira Hospitalar. Essa que é considerada uma das maiores feiras de negócios do setor da saúde, reúne aproximadamente 90 mil visitantes, que se dividem pela feira nos pavilhões em estandes de exposição, demonstrações e um vasto conhecimento por meio dos congressos realizados na feira, abordando diversos temas do mercado.

A APOIO, pela primeira vez, participa do evento patrocinando o congresso da Hospitalar Facilities, nos dias 23 e 24 de maio. O congresso possibilita uma troca de conhecimento entre os visitantes e palestrantes, oferecendo temas que fazem parte do dia a dia de toda a operação do hospital ou da empresa contratada. 

O primeiro dia da Hospitalar Facilities 2019
1º dia do Congresso Hospitalar Facilities

Moderando todas as palestras, Marcelo Boeger, coordenador científico do Congresso Brasileiro de Hotelaria e Facilities, deu o pontapé inicial do primeiro dia de congresso convidando Jean-Patrick Lajonchè, diretor-presidente do grupo hospitalar de Paris Saint-Joseph, na França. Lajonchè, trouxe para os visitantes a “experiência do cliente na visão dos hospitais franceses”, enfatizando a importância dessa experiência para os hospitais e para os médicos franceses.  

Na segunda palestra, as 200 pessoas presentes no mezanino 10 da Expo Center, puderam absorver conhecimentos em um debate sobre “tecnologia, inovação e gestão de serviços ao cliente”. Com os palestrantes Enrico de Vettori, sócio líder de Life Science & Health Care Deloitte Brasil e Fabrícia Cristina Cotrin, gerente assistencial do hospital Vila Nova Star, falando sobre as mudanças que estão impulsionando os modelos de saúde, enfatizando que é preciso uma quebra de cultura para implantação de novas tecnologias.  

Fechando o primeiro dia de congresso, os visitantes contaram com um bate papo sobre “gerenciamento de demanda e overbooking: A experiência de hospitais, da hotelaria e de companhias aéreas. ” Aline Mafra, especialista técnica de precificação em aviação, Luiz Ricardo Ross, gerente geral da Novo Hotel e Tatiane Canero, gerente de apoio assistencial e fluxo do paciente do Hospital Israelita Albert Einstein foram os responsáveis por conduzir a palestra.

Hoje, o segundo e último dia de congresso, acontecerão mais quatro palestras, abordando os temas de desafios da gestão de facilities no edifício hospitalar, dispensação automática e rastreabilidade de uniformes hospitalares, desafios para maximizar o giro de leitos por meio da gestão de fluxo do paciente e tecnologia, inovação e gestão.